O layout ou arranjo físico de uma empresa diz respeito à disposição de todos elementos de um ambiente de trabalho ao longo de sua planta. Tem dúvidas a respeito de por que é tão importante a sua empresa ter um layout planejado? Confira abaixo a importância e de realizar um estudo do seu arranjo físico e de que forma isso pode ser feito.

Por que você deve buscar um arranjo físico otimizado?

A forma como as máquinas e os equipamentos estão localizados em uma instalação possui uma relação direta com os fluxos de materiais e pessoas. Tais fluxos de movimentação de funcionários e transporte de insumos é parte da rotina de trabalho de qualquer empresa, porém precisamos nos atentar aos índices de desperdícios.

Layouts não otimizados resultam em movimentações além das necessárias, que por sua vez são responsáveis por desperdícios de tempo. Esse cenário tem como consequência um impacto negativo na produtividade da empresa, aumentando a porcentagem de gastos relacionados a manutenção de processos que não agregam valor ao cliente e apenas diminuem o potencial de lucro.

Dessa forma, se mostra como essencial realizar o planejamento do layout da sua empresa, de modo a garantir que a disposição ótima de todo o arranjo físico permita a redução máxima dos desperdícios e possibilite ganhos de produtividade.

Tipos de layout de produção

Existem quatro tipos de layout mais comuns, podendo haver combinações entre eles de acordo com as necessidades da empresa.

  • Layout por posição fixa (ou layout posicional)

Nesse tipo de configuração, o produto permanece parado enquanto os trabalhadores e máquinas se organizam ao redor dele, como na fabricação de aviões de grande portes, foguetes e navios. Para a produção desses produtos, qualquer movimentação, além de morosa, pode prejudicar a montagem.

  • Layout por processo (ou layout funcional)

Esse arranjo físico agrupa processos e equipamentos das mesmas operações ou funções em uma única área, formando setores de trabalho específicos. É utilizado quando precisa se produzir em lotes com grande variação de peças ou ainda, quando pensamos em outros segmentos além da indústria, é possível encontrar esse layout em bancos, hospitais e mercados, no qual o cliente é direcionado ao setor específico para a sua necessidade.

  • Layout em linha (ou layout por produto)

Nesse modelo, as máquinas são dispostas lado a lado, seguindo a linha de produção, normalmente dedicada à fabricação de um tipo exclusivo de produto. Dessa forma, tudo acontece sempre da mesma maneira em uma sequência única. Podemos encontrar esse desenho na indústria automobilística e alimentícia, por exemplo.

A disposição linear favorece a automatização do processo e a produção de um grande volume de produtos, porém é quase impossível realizar adaptações e variações de peças, já que é um sistema fixo.

  • Layout celular

Esse arranjo é um híbrido entre o layout em linha e o funcional. Cada célula é auto-suficiente e auto-gerenciável e é responsável pela produção de determinado produto ou família de produtos, possuindo todas as ferramentas necessárias para o trabalho. Dessa forma, o processo inteiro é feito em um mesmo local, sem a necessidade de grandes movimentações.

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Como otimizar o layout da sua empresa?

A fim realizar a otimização do layout de forma eficiente é essencial que você utilize algum método que possibilite a obtenção de bons resultados. Para isso, a principal metodologia utilizada atualmente é o Planejamento Sistemático de Layout (SLP). Esse método permite encontrar soluções adequadas a realidade da sua empresa, além de ser bem flexível podendo ser aplicado tanto em setores de serviços quanto em linhas de produção.

A metodologia

Definição do Tipo de Layout

O primeiro passo da metodologia SLP consiste em um estudo quantitativo, o qual por meio da elaboração de diagramas tem como objetivo definir qual dos tipos de layout (linear, celular, funcional ou posicional) melhor de adequa a realidade da empresa.

Estudo dos Processos

Definido o formato de layout que será seguido, a etapa em sequência se trata de um estudo dos fluxos de materiais, onde os processos devem ser compreendidos e mapeados para dar saída a fluxogramas que permitem ter uma visão geral do funcionamento do trabalho. Nessa etapa também deve ser estudada a relação entre os elementos do espaço, buscando compreender quais objetos e máquinas precisam de estar próximos ou distantes entre si, gerando o Diagrama de Afinidades, ferramenta que sintetiza todas essas informações.

Identificação das restrições

A partir desses insumos, é nesse momento que se tem o primeiro rascunho do novo layout, porém esse ainda se trata de um modelo teórico não condizente com a realidade da empresa. A fim de alinhar o desenho às limitações reais, devem ser realizadas medições dos espaços necessários para a alocação de todos os objetos, além da elaboração da planta baixa do local para ser possível visualizar o espaço disponível.

Em conjunto ao estudo de espaços, deve ser realizado também um levantamento de todas as limitações práticas do espaço, como pontos de energia e água que não possam ser alterados, além dos requisitos dos equipamentos, como máquinas que necessitam de acesso fácil a tubulações hidráulicas.

Definição do novo layout

A etapa final do trabalho consiste é o momento de juntar todas as informações coletadas anteriormente, adaptando o layout teórico à realidade da empresa, resultando assim em diferente opções de layouts práticos. A finalização se da com a avalição das vantagens e desvantagens de cada alternativa identificada, para enfim selecionar o novo arranjo físico que será implementado, possibilitando melhorias nos fluxos de trabalho.

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