Você conhece o método DMAIC ?

 

Muitas vezes vemos empresas implementando métodos que buscam melhoria em seus processos, porém, não olham para o objetivo como “um todo” e acabam se perdendo futuramente em novos problemas. E se fosse possível aplicar um método cíclico e focado na melhoria contínua? Nesse artigo, você vai ver um pouco mais sobre o DMAIC, um método enxuto com foco na qualidade.

Contextualização

O método DMAIC, de origem no Six Sigma, com foco na robustez e qualidade nos processos, surgiu como uma tentativa de solucionar um impasse encontrado pela Filosofia Lean, que foca na melhoria contínua. Entendia-se que havia a necessidade de criar uma ferramenta que fosse enxuta, de acordo com a metodologia Lean, e, ao mesmo tempo, periódica e acessível para consulta em ocasiões futuras.

Nos anos 1980-1990, tanto a Motorola quanto a General Eletric (GE) utilizaram esse método e aprimoraram a qualidade nos seus processos, influenciando na rotina de produção e na eliminação de desperdícios. Certamente, após esses acontecimentos, o DMAIC ganhou alta notoriedade em meio ao gerenciamento de processos.

Afinal, o que é o DMAIC ?

A sigla DMAIC pode ser destrinchada em 5 palavras que definem o escopo de sua atuação, sendo elas:

Exemplo de aplicação do DMAIC

Para maior esclarecimento do método, vamos imaginar o gestor de um hospital lidando com reclamações frequentes feitas pelos clientes relacionadas a falta de materiais básicos. 

O primeiro passo seria definir o problema e como solucioná-lo. Com um brainstorming, chegou-se à conclusão de que era necessário aumentar a disponibilidade dos materiais.

Após essa etapa, o gestor faz um alinhamento dos dados disponíveis, como o registro de faltas de materiais, atividade dos fornecedores e o estoque. Disponibilizados esses dados, o passo seguinte seria analisá-los, a fim de encontrar suas causas. Neste exemplo, as causas encontradas foram a baixa frequência da revisão do estoque e o baixo desempenho dos fornecedores.

Em cima dessas conclusões, é elaborado um plano de melhoria, visando aumentar a frequência da revisão dos estoques e a implementação de um sistema criterioso de avaliação de fornecedores.

Na última etapa, é fundamental controlar as ações realizadas com ferramentas auxiliares. A carta de controle é uma ferramenta bastante usada nessa parte, pelo fato de monitorar os limites de variabilidade das medidas (neste caso, a ocorrência da falta de materiais).

Vantagens e desvantagens

O método apresenta algumas vantagens decorrentes do seu uso, dentre elas:

Entretanto, como a maioria dos métodos, o DMAIC apresenta algumas desvantagens:

DMAIC x PDCA

O PDCA (Plan, Do, Check, Action) e o DMAIC são bem semelhantes, às vezes são até confundidos. Bem, ambos se referem a implementação de uma cultura de melhoria contínua na empresa. É possível perceber duas diferenças ao fazer essa comparação, são elas:

Vale ressaltar que o método DMAIC é mais utilizado com ferramentas do Six Sigma, já o PDCA é trabalhado em conjunto com a metodologia Kaizen, dita uma filosofia japonesa.

Caso tenha interesse de saber mais sobre o PDCA também, basta acessar esse link.

A importância da melhoria contínua

Uma vez esclarecida a atuação que pode ter o DMAIC na melhoria contínua da sua empresa, vale ressaltar que o fator fundamental para evitar impasses futuros é, justamente, conter e padronizar esses processos. Apesar de envolver poucas palavras, o método abrange diversas partes da empresa.

Você pode conferir um pouco mais sobre como podemos ajudar sua empresa a atuar na melhoria dos processos clicando aqui!

Gerenciamento da Rotina: como implementar?

Você enfrenta dificuldades no dia a dia da sua empresa, sente uma falta de padronização e baixa produtividade? O Gerenciamento da Rotina pode solucionar essas dificuldades e otimizar os resultados!

O que é Gerenciamento da Rotina?

O Gerenciamento da Rotina tem por objetivo nortear as ações cotidianas realizadas na organização, para que os colaboradores entendam suas responsabilidades, além de identificar e corrigir problemas nos processos. Dessa forma, o gerenciamento visa otimizar resultados, aumentar a qualidade do trabalho e minimizar os custos.

Segundo Vicente Falconi, em seu livro Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia “O segredo do bom gerenciamento está em se saber estabelecer um bom plano de ação para toda meta de melhoria que se queira.”

Quais são as dificuldades enfrentadas no dia a dia das empresas?

Alguns obstáculos que ocorrem na rotina de trabalho das organizações são:

Quais são os benefícios do Gerenciamento da Rotina?

Um bom gerenciamento traz uma série de benefícios para as empresas entre eles estão:

Como implementar?

Chegamos agora na parte essencial que é entender os passos para implementá-lo na sua empresa:

Entendimento e análise dos processos

O primeiro passo é entender e analisar os processos da organização e reunir as melhores práticas existentes nos fluxos de cada tarefa, a fim de realizar a padronização.

Levantamento e análise de problemas

Nessa etapa são identificadas as atividades críticas, aquelas que se não forem bem executadas causam um grande impacto na empresa. Assim, o foco é identificar e priorizar as causas raízes dessas anomalias.

Planejamento de melhorias

Após a identificação dos pontos críticos é o momento de definir as melhorias, elaborar planos de ação e formas de mensurar o resultado que será alcançado. Portanto, nessa etapa são definidos metas e indicadores para alcançar uma melhora nos parâmetros de resultados dos processos.

Implementação de melhorias

O último passo é executar as melhorias que foram traçadas nos planos de ação, realizando auditorias para averiguar se os processos estão de acordo com o planejado.

Veja um case de sucesso sobre como a PJ Consultoria atuou na Evo Equipamentos melhorando seus processos.

Quais ferramentas utilizar no gerenciamento?

Para realizar o Gerenciamento da Rotina geralmente é utilizado o ciclo PDCA, que está relacionado à melhoria contínua, porque a cada finalização das 4 etapas, caso o resultado esperado não tenha sido atingido, inicia-se novamente.

ciclo PDCA com as quatro etapas a serem aplicadas no Gerenciamento da Rotina

Ciclo PDCA

O ciclo é composto pelas seguintes etapas:

1. Planejar (Plan):

Essa etapa é o momento de identificação do problema e investigação de suas características. É recomendado desdobrá-lo em problemas menores, que podem ser mais facilmente resolvidos. Em seguida, são analisadas as causas e organiza-se um plano de ação para cada uma das causas dos problemas menores.

2. Executar (Do):

Durante a etapa de execução é colocado em prática os planos de ação, tendo como objetivo bloquear as causas fundamentais levantadas na primeira etapa. Portanto, é importante informar e treinar os colaboradores sobre os procedimentos padronizados, além de informá-los sobre as metas e objetivos.

Uma técnica utilizada para a implementação dos planos de ação é a 5W2H, que consiste em responder as perguntas “O quê?”, “Por quê?”, “Quem?”, “Quando?”, “Onde?”, “Como?”, “Quanto?”. Dessa forma, há uma melhor descrição das ações que serão tomadas e é atribuído a responsabilidade a um ou mais colaboradores específicos.

3. Checar (Check):

Esse é o momento de checar a efetividade dos planos que foram executados, mensurar os resultados atingidos e verificar, caso o resultado tenha sido insatisfatório, se todas as ações foram colocadas em prática.

4. Agir (Act):

Por fim, o objetivo dessa etapa é realizar as correções e melhorias necessárias que foram identificadas na terceira etapa, como também padronizar os ganhos obtidos no processo.

Melhore o desempenho da sua empresa agora mesmo implementando essa metodologia

Com essa metodologia é possível estar melhorando continuamente os processos e resolvendo os principais problemas da sua empresa que impedem ela de crescer. Dessa forma, o Gerenciamento da Rotina é fundamental para manter a competitividade da sua empresa e melhorar cada vez mais a qualidade do seu produto/serviço.

Para entender melhor como implementá-la na sua empresa baixe nosso ebook gratuito “Como aumentar a produtividade empresarial” para mapear, padronizar e otimizar os processos da sua organização.

 

Agora que você já sabe a importância do Gerenciamento da Rotina para a melhoria dos processos, gostaria de conhecer mais a PJ Consultoria e entender como podemos aplicar isso na sua empresa? Entre em contato com nosso time!

Como fazer uma boa Pesquisa de Mercado que te trará resultados!

Você tem dificuldades para fazer uma boa pesquisa de mercado de forma rápida e prática? Acredite, você não está sozinho. Muitas pessoas passam pelo mesmo desafio na hora de fazer uma pesquisa de mercado realmente eficaz.

O que é pesquisa de mercado?

Primeiramente, a pesquisa de mercado é uma maneira de conhecer o mercado em que você está ou deseja se inserir, obtendo insumos para tomadas de decisões estratégicas que podem definir se você terá ou não sucesso no seu negócio. 

Imagine, por exemplo, abrir um empreendimento de imóveis em uma região em que as pessoas não tem interesse em morar. Esse poderia ser o desastre para a construtora, se não fosse pela contratação da PJ UFMG para fazer uma pesquisa de mercado com a população da região, confira esse case de sucesso AQUI!

 

Como fazer uma pesquisa de mercado

Como fazer uma pesquisa de mercado efetiva?

Para realizar uma pesquisa de mercado precisamos, primeiramente, ter em mente alguns pontos:

 

Qual seu objetivo com a pesquisa?

Se você não sabe o que quer descobrir e quais insumos você deseja adquirir, todo o resto da sua pesquisa será desorganizado e não te trará as respostas que você deseja responder. 

É muito importante, também, entender qual o público-alvo da sua pesquisa, seja consumidores de uma determinada região, fornecedores, concorrentes, ou clientes em geral.

 

Qual tamanho da sua amostra?

Com seu objetivo e público-alvo definidos, você consegue calcular o tamanho de sua amostra. Essa amostra de pessoas que serão entrevistadas deve possuir tamanho necessário para ter uma confiabilidade alta e uma pequena margem de erro. 

No mundo digital há várias ferramentas que conseguem estatisticamente calcular o tamanho da sua amostra. A mais confiável, e utilizada por nós, é da empresa Survey Monkey, que é bem intuitiva e cumpre com sua função. 

 

Como fazer a coleta de dados?

Chegamos aqui na parte que realmente importa, como fazer a pesquisa de mercado com seu público-alvo? Como criar os questionários e perguntas? De onde tirar esses dados?

 

Primeiro, temos que entender que existem dois tipos de pesquisa:

 

1) Pesquisa primária;

Quando você contrata ou realiza as pesquisas com os indivíduos, onde são aplicados entrevistas e questionários.

 

2) Pesquisa secundária;

Quando você realiza uma desk research, ou seja, utiliza de dados da internet, artigos acadêmicos, sites governamentais, e guias ou relatórios realizados por instituições ou empresas privadas.

 

A pesquisa secundária é muito importante e conseguirá te trazer vários insights e ajudar bastante na sua pesquisa de mercado, entretanto, normalmente só ela não basta para responder às suas perguntas. 

 

Canais comuns para a pesquisa secundária são: o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e o Instituto de Pesquisa Econômica, conhecidos como IBGE e IPEA .

 

Outro site governamental interessante de se pesquisar é o  Portal Brasileiro de Dados Abertos , nele são disponibilizados dados de organizações como Anatel, ANAC e BNDES.

O Google também possui uma ferramenta para essa tarefa, o Google Data Explorer, nele você consegue pesquisar e analisar dados de todo globo, em diferentes formatos e temas.   

 

 Fazer a pesquisa primária, além da secundária, é trivial para ter uma maior assertividade e entender como as pessoas da região que você irá entrevistar realmente se comportam. 

 

Elabore as perguntas certas.

Um erro muito comum na hora de realizar o questionário é enviesar as perguntas, e dessa maneira obter respostas que não são confiáveis.

Para evitar isso durante a execução do planejamento da pesquisa é importante manter a imparcialidade, sempre procurando por segundas opiniões e feedbacks.

 

Não subestime a Pesquisa piloto!

A pesquisa piloto é uma aplicação do seu questionário com uma pequena parte de sua amostra. Com ela você consegue validar as suas perguntas e analisar se está faltando algum dado, ou se alguma pergunta está enviesando o seu entrevistado, podendo transformar negativamente o seu resultado final.

Após a pesquisa piloto o questionário deve ser readequado e reaplicado.

 

Analise e faça o cruzamento dos dados. 

Chegou a hora de terminar o serviço, após todo o trabalho e entrevistas você precisa entender o que aquelas informações que foram geradas estão te contando. Para isso, você precisa tabular os dados e analisar por meio de gráficos e relatórios.

 

Uma ótima ferramenta para esse fim é o Power BI, ferramenta da Microsoft de business intelligence.

Antes, porém, é importante lembrar dos seus objetivos com a pesquisa, e após isso começar procurar informações que podem agregar a você e sua empresa.

 

Comece pelos dados mais gerais e sinalize todos os dados que te chamarem atenção, depois analise as informações que estão muito discrepantes, seja positivamente ou negativamente.

Verifique se suas hipóteses estavam corretas e cuidado para não querer alterar e justificar dados, eles são o que são, e as vezes é difícil aceita-los.

 

Faça cruzamentos de perguntas que façam sentido e deixe tudo documentado. Dessa forma, você sempre poderá consultar seus relatórios quando precisar tomar alguma decisão.

 

Conclusão

Concluímos então, que para realizar uma pesquisa de marcado é necessário  tempo dedicado e muita análise crítica. Entretanto, seguindo os tópicos acima você conseguirá suas respostas, e assim alavancar seus negócios!

 

Se quiser saber como a PJ utiliza desses métodos em seus projeto clique aqui e veja nossos cases de sucesso!

 

Entre em contato com nossa equipe pelo formulário abaixo, e caso queira saber de algum assunto relacionado, navegue pelo nosso blog ou nossas redes e descubra muitas outras dicas e informações.

 

 

Eficiência produtiva: Como melhorar?

O que é eficiência produtiva?

Conheça alguns conceitos de gestão são fundamentais para você entenda de estruturas empresariais e compreenda como alcançar bons resultados.

produtividade está relacionada à eficiência. Para melhor explicar esse conceito vamos usar como exemplo a empresa em que você trabalha. Seus funcionários conseguem executar todas as funções com o melhor aproveitamento possível dos recursos? Uma empresa produtiva é aquela em que a utilização destes recursos é otimizada.

O conceito de fábrica oculta é uma forma de representação do conjunto de desperdícios e erros que acontecem durante a realização das atividades. Esses desperdícios podem ser originados por diversos motivos. Ao passo que os principais são problemas com o maquinário, falta de controle sobre a quantidade produzida, fabricação de produtos que não atendem aos requisitos especificados e que não foram corrigidos no decorrer de sua execução.

O tamanho de sua fábrica oculta é a diferença entre a capacidade produtiva atual e a quantidade de produtos fabricados em conformidade com o padrão de qualidade.

eficiencia produtiva

Como aumentar sua eficiência produtiva

Dessa forma, afim de mitigar esses desperdícios, surgiu a filosofia de gestão denominada Produção Enxuta,ou Sistema Toyota de Produção.  Portanto, ela tem como premissa “enxugar” os custos e alcançar a máxima eficiência produtiva a partir da eliminação de 7 desperdícios:

Desse modo, deve-se pedir aos fornecedores que entreguem lotes racionalizados e ditar o ritmo de produção pela demanda. Assim você reduzirá custos com estoque e superprodução, já que não trabalha-se com excedentes.

A fim de diminuir o tempo de produção, a configuração da estrutura de montagem/fabricação deve permitir o fluxo contínuo da matéria prima necessária em cada etapa. Portanto, o layout da empresa influencia diretamente na redução de custos de espera e de movimentação nas operações.

Já custos com transporte são reduzidos quando a empresa é localizada próximo à sua rede de fornecedores e clientes, portanto uma pesquisa de mercado pode ser crucial para ganhos de logística.

Logo, os custos com defeitos e reprocessamentos podem ser minimizados com a adoção de ferramentas da qualidade. Assim, um dos principais recursos utilizados é o Procedimento Operacional Padrão (POP), o qual padroniza procedimentos e, dessa forma, reduz a incidência de erros humano e a grande variabilidade nos processos.

Portanto,  os conceitos da filosofia de Produção Enxuta, já amplamente utilizados em indústrias, devem ser adaptados a qualquer tipo de empresa.

É possível aumentar a eficiência produtiva da sua empresa, sem a criação de novos processos e ainda, reduzindo custos com desperdícios.

Caso tenha dúvidas, ou deseje fazer um projeto de Análise de capacidade produtiva na sua empresa, entre em contato conosco e marque uma visita gratuita!

CLIQUE AQUI

A Importância do Plano de Manutenção

Sem um Plano de Manutenção bem estruturado, pequenas falhas ou avarias no maquinário podem se tornar motivo de muita dor de cabeça. Nesse sentido, ter um bom Plano de Manutenção se mostra fundamental para que não haja grandes problemas nas máquinas utilizadas, garantido aumento da  produtividade e no desempenho de seus equipamentos.

 

O que é um Plano de Manutenção?

Não é inédito o fato de que todas as máquinas usadas em um processo necessitam de manutenções para se manter operando, sejam elas corretivas ou preventivas. Assim, ao se falar em Plano de Manutenção, é importante salientar que o mesmo visa obter o melhor desempenho das máquinas através do levantamento e análise de dados colhidos na operação.

 

O Plano de Manutenção se trata do planejamento de todas as atividades relacionadas à manutenção do maquinário de uma operação, sua periodicidade, peças, materiais e responsáveis pela execução e supervisão. Portanto, esse documento se mostra como uma importante ferramenta de orientação aos funcionário da empresa, promovendo maior produtividade e uma economia de tempo.

Por que eu preciso de manutenções na minha empresa?

 

Como já exemplificado no texto, há várias classificações para a manutenção executada em uma máquina, como a manutenção corretiva e a manutenção preventiva.

 

A manutenção corretiva é aquela voltada para execução de correções necessárias na máquina, como por exemplo quando ocorre fusão em um motor e o mesmo deve ser retificado. Nesse tipo de caso, a máquina costuma ficar sem poder operar enquanto a manutenção não for feita e isso pode acarretar em grande perda de tempo útil.

 

A manutenção preventiva, por outro lado, visa premeditar as possíveis falhas de um equipamento e solucioná-las antes que as mesmas aconteçam, geralmente evitando gastos excessivos e perda de tempo útil.

 

Mas afinal, qual tipo de manutenção eu devo dar nas minhas máquinas? E com qual frequência?

Aqui entra o plano de manutenção. Em síntese, para a confecção do plano devem ser levantados os dados mais importantes sobre cada máquina, como as falhas mais recorrentes, suas causas e outros fatores que influenciam no seu funcionamento. Feito isso, os dados passam por uma etapa de priorização onde são definidos os principais gargalos a serem solucionados. Por fim, o Plano de Manutenção é elaborado, visando sempre o melhor desempenho das máquinas em questão.

 

Sem um bom Plano de Manutenção, vários pequenos fatores tendem a passar despercebidos pelos funcionários e podem se tornar grandes problemas ao longo do tempo. A negligência com pequenas tarefas pode causar acidentes de trabalho, erros de produção e danos aos ativos da empresa. Em suma, o Plano de Manutenção é o seu maior aliado quando se trata de tirar o melhor proveito do seu maquinário e evitar gatos desnecessários.

Como é feito um Plano de Manutenção

 

A elaboração do plano de manutenções envolve várias etapas e pode ser uma tarefa trabalhosa. Assim, o ideal nesse caso é procurar uma consultoria capacitada para assegurar que o seu Plano será o mais eficiente possível.

De forma simplificada, as principais etapas na elaboração dessa ferramenta são:

 

Ao iniciar a confecção do Plano de Manutenção, é preciso antes de mais nada levantar todos os dados possíveis das máquinas em questão; só é gerenciado aquilo que se mede. Com os dados em mão, deve-se fazer a análise de priorização para identificar os principais problemas a serem solucionados.

Assim sendo, identificar as falhas mais comuns, os históricos de manutenções realizadas e os padrões – como de quanto em quanto tempo se deve trocar determinada peça – são ações importantes para uma boa análise de identificação de problemas e de possíveis soluções.

 

Nesse etapa, são definidas metodologias de manutenção da empresa, contendo fluxogramas de impacto relacionados a cada avaria e aos operários em contato com as máquinas.

 

Na fase de planejamento, crie os procedimentos de manutenção com base na análise dos dados e utilizando as metodologias definidas. Nesse sentido, é importante definir a frequência que será feita cada reparo, responsáveis e horários.

Os procedimentos aqui desenvolvidos devem ser baseados em padrões observados durante a análise dos dados coletados, técnicas padrão do setor, consultando manuais ou recomendações do fabricante.

 

Para garantir que a implementação do seu plano seja efetiva é extremamente importante certificar que a equipe está ciente do planejamento desenvolvido. Portanto, é indispensável que a empresa priorize o treinamento da equipe de manutenção.

Controle as atividades realizadas e se certifique de que o plano está sendo seguido através de relatórios dos reparos realizados.

 

Quero desenvolver um Plano de Manutenção para minha empresa

Se você chegou até aqui, é bem provável que você tenha interesse de desenvolver um Plano de Manutenção e reduzir os seus custos operacionais.

 

Pensando nisso, nós da PJ Consultoria desenvolvemos um E-book gratuito sobre a elaboração de um bom Plano de Manutenção. O material aborda de forma detalhada desde o levantamento e análise de dados até a definição de metodologias, implementação e criação de indicadores para análise. Clique aqui para baixa-lo

 

Esperamos que esse material se mostre útil e te ajude a atingir metas cada vez maiores. Caso tenha interesse ou precise de qualquer ajuda, entre em contato e agende uma visita técnica gratuita.

ISO 9001:2015: O que você precisa saber sobre a norma

A ISO é uma organização que publica normas mundialmente reconhecidas nas mais diversas áreas. Destaca-se dentre elas, a família ISO 9000, um conjunto de normas que buscam padronizar o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma empresa. Dentre essas normas, a mais conhecida é a ISO 9001, na qual se encontram determinados quais são os requisitos para um Sistema de Gestão da Qualidade.

 

Há alguns anos foi publicada a versão mais recente, ISO 9001:2015, que foi desenvolvida com o objetivo de se readequar ao cenário atual.

Quais são as novidades em relação à versão anterior?

Uma das grandes novidades é o alinhamento com o lado estratégico da empresa. Além de entender o contexto em que a empresa está inserida, deve existir uma preocupação real em compreender os requisitos e necessidades das partes interessadas, ou seja, clientes, fornecedores, funcionários ou até a própria sociedade. Outro fator importante é que o Sistema de Gestão da Qualidade estabelece métodos para medição do desempenho dos processos de uma empresa, bem como a definição de ações para corrigi-los ou melhorá-los. Isso tudo, juntamente com um dos princípios da gestão qualidade, “Abordagem factual para a tomada de decisão”, contribui para que a direção possa tomar decisões mais eficazes e certeiras e não apenas baseadas em suposições.

Além disso, a nova ISO foi inteiramente desenvolvida em cima da mentalidade de riscos. Riscos são, de acordo com a norma, todas aquelas possibilidades que se diferenciam do resultado esperado, sejam positivas ou negativas. A gestão de riscos consiste na identificação deles e na definição de ações de modo que os problemas possam ser evitados ou minimizados e os benefícios maximizados. Varias ferramentas da qualidade podem ser utilizadas com essa finalidade – FMEA, 5W2H, GUT -, mas o ponto principal é a implantação dessa mentalidade na empresa, de modo que todos pensem e ajam em função desses riscos.

Apesar da norma servir como base para padronização, ela é ampla e flexível o suficiente para se moldar às diferentes necessidades de cada organização. Porém, era muito comum que empresas buscassem a certificação na norma com o objetivo de poderem participar de licitações ou atenderem as exigências de clientes. Por isso, acabou criando-se um modelo engessado e burocrático para o SGQ, de modo a apenas passar em uma auditoria e conseguir um certificado. Uma das principais melhorias das versão 2015 é justamente um modelo mais dinâmico e com menos documentos a se preencher.

A ISO 9001 pode ser aplicada na minha empresa?

A ISO pode ser aplicada em qualquer empresa, independente do ramo. A parte mais importante é o comprometimento de todos os envolvidos para que, assim, a instituição usufrua das inúmeras vantagens que um Sistema de Gestão da Qualidade consistente e funcional pode lhe oferecer.

Para saber mais sobre a ISO 9001, veja um de nossos artigos:

CASE DE SUCESSO – Adequação à Norma ISO 9001

 

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje fazer um projeto de adequação à norma ISO 9001 na sua empresa, entre em contato conosco e marque um diagnóstico gratuito!

CLIQUE AQUI

Desenho Técnico Mecânico

Desenho Técnico Mecânico

 

Os projetos de desenho técnico mecânico que ofertamos são altamente detalhados e planejados pensando especialmente na necessidade do cliente. Para explicar todas as possibilidades de entregas na execução dos nossos serviços, dividimos o desenho técnico mecânico em algumas etapas.

 

 

Modelagem 3D

 

O desenvolvimento de modelagens em software de CAD é altamente requisitado no mercado, atendendo às necessidades desde empresários de menor porte, que buscam desenvolver uma ideia ou design de um produto, até grandes empresas, que buscam padronizar componentes ou fazer análises estruturais.

Outro uso para as modelagens é a impressão 3D, especialmente para peças pequenas que não sejam de metal. Nossos projetistas são totalmente capacitados e possuem experiência, além de preço abaixo do mercado.

 

 

Desenho Técnico

 

Este projeto é a base de qualquer projeto mecânico. Trata-se da execução de desenhos altamente detalhados, para a documentação, divulgação e fabricação de máquinas ou mecanismos, feitos após a execução da modelagem 3D. Elaborados visando representar formas, dimensões, posições, material, processos de fabricação e ajustes, os desenhos técnicos são muito importantes no setor industrial,
sendo de extrema relevância para a fabricação e padronização de componentes.

Além de seguir as normas estabelecidas pelo mercado, o desenho técnico mecânico fornece todas as informações necessárias para a fabricação.

 

Vantagens:

 

Manual de Montagem

 

De nada adianta um desenho técnico bem feito, sem um bom manual de montagem e utilização, podendo este ser um manual convencional, ou um vídeo elaborado de montagem. Feito em software e mostrando o passo a passo da montagem do equipamento mecânico, o manual concede a qualquer cliente toda a informação necessária para a montagem, de forma clara e rápida, além de ser também um ótimo material para a divulgação do produto.

 

Para maior compreensão do funcionamento dos projetos de desenho técnico mecânico, aqui vão algumas entregas que podem estar no projeto:

 

 

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje fazer um projeto de Desenho Técnico Mecânico na sua empresa, entre em contato conosco e marque uma visita técnica gratuita!

CLIQUE AQUI

 

Gestão Estratégica: Como gerir sua organização?

Esse questionamento é uma pergunta que os administradores e donos de empresas escutam com frequência em seu dia a dia. Mesmo com essa questão estando tão presente na realidade dos gestores, e muitos saberem o que é estratégia, poucos sabem como gerir estrategicamente sua empresa. Mas afinal, o que é gestão estratégica?

A gestão estratégica é um modo de governança que se baseia em traçar planos, ações e indicadores com o intuito de atingir um objetivo previamente determinado. Ela pode ter como intuito criar uma situação de vantagem no mercado, estabelecer a empresa como uma referência na área de atuação, ampliar a área de atuação, etc. No geral, esses objetivos estão alinhados com um conjunto de itens que consideram o ambiente interno e externo da empresa.

É importante ressaltar que a estratégia tem como intenção levar a empresa como um todo para o objetivo desejado, portanto, ela deve ser bem clara e, uma vez confirmada pela cúpula estratégica (administradores), ela deve ser traduzida em metas claras e específicas que comuniquem para toda a organização o propósito da companhia para o período traçado e o que deve ser feito para atingi-lo. A meta é uma tradução da estratégia para que os níveis táticos e operacionais possam trabalhar em cima do que foi estabelecido. Dessa forma, deve-se pensar de forma criteriosa em como alinhar as metas e resultados de cada colaborador para que eles possam contribuir efetivamente na trajetória da empresa.

Para garantir que as metas sejam atingidas pela empresa também é bastante importante determinar indicadores. Os indicadores são os dados que medem se sua estratégia está sendo eficiente ou não. Esses indicadores podem ser de esforço ou de resultado. Indicadores de esforço são dados que medem o engajamento da empresa em relação ao que foi proposto, já os indicadores de resultados são métricas que indicam o impacto final das ações executadas. Vamos supor que você tenha uma imobiliária e que o objetivo de sua empresa seja se tornar a maior imobiliária da cidade. Uma meta da sua organização poderia ser aumentar as vendas de apartamentos em 20% neste ano. Um indicador de esforço seria quantas ligações seus corretores farão para cliente oferecendo os imóveis e um indicador de resultado seria o número de apartamentos que de fato foram vendidos.

Indicadores

Além disso, existem algumas ferramentas e metodologias que podem te auxiliar a estruturar seu planejamento estratégico.

Gestão Estratégica: Metodologias

Balanced scorecard – É uma metodologia desenvolvida por professores de Harvard que busca alinhar a estratégia da organização com suas atividades operacionais (mais práticas). A partir dela, os objetivos traçados são metrificados por indicadores que comunicam aos membros da organização a respeito do andamento das metas.

Benchmarking – Busca de informação com empresas semelhantes e/ou destaques nas áreas de atuação, para comparação e inspiração.

Mapa de hipóteses críticas – É uma ferramenta que confere a aderência da solução à necessidade. É útil quando queremos saber se a melhoria proposta está realmente atacando as dores que impedem o alcance dos ganhos desejados.

Análise SWOT – Ferramenta para analisar as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades da sua empresa. Quando as fraquezas são confrontadas com as oportunidades e quando as ameaças são postas frente a frente com as forças, é possível criar estratégias ofensivas, de confronto e defensivas utilizando os pontos fortes da organização para balancear seus pontos fracos.

OKR’S (Objectives and Key Results) – Essa ferramenta de definição de metas foi criada pela Intel, mas tomou notoriedade ao ser aplicada pela Google em 1999. Na estrutura padrão do OKR, os objetivos são a descrição qualitativa do resultado, e os resultados chave são os indicadores ou métricas que irão definir se esse objetivo foi definido.

Nesse texto descrevemos apenas algumas das ferramentas e metodologias que a PJ Consultoria & Assessoria utiliza em seus projetos. É normal ter problemas relacionados a estratégia, afinal a gestão engloba a empresa como um todo, tendo incontáveis variáveis a considerar, entretanto com a consulta de especialistas no assunto, esse tópico pode se tornar mais eficiente e produtivo. É importante lembrar que a gestão estratégica exercida pela sua empresa necessita de conhecimento e estudo continuo, uma vez que determina o futuro da sua organização, e somente se ela for gerida eficientemente ela terá sucesso. O processo de tomada de decisões pode ser aprimorado e simplificado para se traçar uma iniciativa de conquista, mas é preciso ter uma orientação eficiente. Ter um planejamento estratégico efetivo é o primeiro passo para construir uma empresa que cresce de forma sustentável e que atinge seus objetivos.

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje fazer um projeto de Gestão Estratégica na sua empresa, entre em contato conosco e marque uma visita técnica gratuita!

CLIQUE AQUI

Kaizen: Como implementar melhoria contínua

Kaizen: Introdução

De origem japonesa, o significado da palavra Kaizen é Kai (mudar) + zen (para melhor), ou seja, a ideia de que a empresa deve estar sempre buscando melhorar sua situação atual.

Apesar de ser uma das expressões mais presentes no Lean Manufacturing, poucas empresas entendem o real significado da ferramenta e conseguem aplicá-la de forma a gerar os melhores resultados para seus processos.

Portanto, Kaizen não é uma ação pontual ou um conjunto de ações, mas sim uma mentalidade de melhoria contínua, a qual deve estar difundida por toda a empresa, desde o nível operacional até o estratégico.

Um método comumente utilizado por diversas empresas para a difusão dessa mentalidade é o Kaizen Blitz, que é simplesmente uma ação intensiva durante um determinado espaço de tempo (geralmente uma semana) que tem como foco melhorar os processos da empresa.

Como realizar?

Para realizar o Kaizen Blitz são formadas equipes, preferencialmente com funcionários de áreas diversas da empresa, com o objetivo de detectar problemas e propor melhorias. Para cumprir os objetivos da Kaizen Blitz são utilizadas diversas ferramentas e práticas presentes no Lean como 5S, Kanban, SMED e o VSM.

A realização de Kaizen Blitz na empresa é de grande importância para a implementação da mentalidade de melhoria contínua na empresa e para a resolução de problemas críticos, porém existem alguns pontos que devem ser levados em conta para que o objetivo dessas ações não desapareça após o término das mesmas.

Realizar esses eventos apenas com o objetivo de resolver os problemas locais ou para bater metas não gera impactos sistêmicos nem muda a cultura da empresa em direção às práticas Kaizen.

Para potencializar os resultados desses eventos uma ação frequentemente utilizada por diversas empresas é o envolvimento de todos os funcionários com melhorias sistêmicas, através de incentivos para os funcionários sempre tentarem melhorar seu ambiente de trabalho.

Através dessa ação, diversas melhorias são propostas e implementadas nos diversos setores da empresa.

Um exemplo de sucesso dessa prática ocorreu no hospital Madre Teresa, onde implementou-se um formulário simples, em que algumas informações chave deveriam ser preenchidas: o problema, uma breve descrição do mesmo, os impactos dele e por fim uma possível solução.

Através de pequenas sugestões vindas de diversos funcionários, foram realizadas melhorias ao longo de um ano que geraram uma economia de milhares de reais.

kaizen

A PJ Consultoria realiza projetos de Lean Manufacturing, visando reduzir erros e, dessa forma, aumentar a produtividade por meio de uma produção enxuta, sendo o Kaizen um dos pilares dessa mudança.

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje fazer um projeto de Lean Manufacturing na sua empresa, entre em contato conosco e marque uma visita técnica gratuita!

CLIQUE AQUI

Fundição de metais: Como funciona e quais os riscos?

O que é e como funciona a fundição?

A fundição é um dos processos de fabricação mais versáteis, podendo ser usado para a confecção tanto de peças complexas quanto simples. Este processo pode ser aplicado a peças dos mais diversos materiais, desde que esses possam ser liquefeitos.  Além disso, o tamanho não é um fator limitante, já que podem ser produzidas peças com diversas toneladas.  Economicamente ele também é extremamente vantajoso, uma vez que as máquinas e equipamentos utilizados nesse processo são relativamente simples.

Como funciona o processo de fundição

 

A fundição começa com a fabricação do modelo e fabricação do molde. Em seguida, o material, já em estado líquido, deve ser vazado no molde. Assim, quando solidificado, obtém-se a peça já no formato final, podendo ou não passar por um processo de acabamento.

Apesar de simples, se o processo não for bem feito, a peça pode apresentar alguns problemas. Abaixo estão alguns dos problemas mais comuns na fundição:

Rebarbas

São protuberâncias metálicas na peça, devido a folga entre machos e moldes. Para evitá-las, deve-se controlar bem as dimensões dos modelos, moldes e machos, além de vedar qualquer folga que exista.

Veiamentos

São rebarbas, porém na forma de veios. Em geral, são resultado da falta de estudo antes do projeto de fundição. Temperatura de aquecimento do molde no processo de secagem, umidade ou quantidade de aglomerante na areia são parâmetros que, quando definidos incorretamente, podem gerar veiamentos.

Levantamento do Molde

Como o nome já diz, o molde acaba abrindo durante o processo de fundição. A causa é o excesso de pressão metalostárico ou dinâmica do metal. Esse problema pode ser resolvido simplesmente colocando um peso extra para que o metal não consiga empurrar o molde. Em alguns casos, pode ser que seja necessária alteração no projeto do molde.

Porosidade

A causa mais comum da porosidade é o material dos moldes e machos, mas também é possível que seja a preparação do metal. Normalmente a permeabilidade do molde é muito baixa, devido ao tipo de areia utilizada ou a quantidade e tipo de aglomerante. É possível manter o mesmo modo de produção do molde, desde que inserindo respiros para saída dos gases ou modificando os canais.

Rechupe

O rechupe acontece principalmente devido a contração volumétrica após a solidificação. Um bom projeto do molde solucionará esse problema, e para isso deve-se colocar massalotes nas regiões mais críticas ou aplicar padding, que depois são removidos.

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje fazer um projeto de melhoria de Processos de Fabricação na sua empresa, entre em contato conosco e marque uma visita técnica gratuita!

CLIQUE AQUI