COVID-19: Gerenciamento de Crise

Saiba qual estratégia sua empresa deve adotar ao enfrentar uma crise

 

A COVID-19 tem se mostrado um desafio de escala mundial e empresas de diversos setores estão sendo afetadas pelas mudanças econômicas provocadas pelo novo coronavírus. Com base em metodologias de gestão estratégica, vamos apontar neste artigo um possível direcionamento para implantação de um sistema de gerenciamento de crise. 

É essencial adotar um conjunto de medidas com objetivo de permitir a sobrevivência do empreendimento e permitir um melhor preparo para posterior retomada das atividades. Nesse sentido, o sistema de gerenciamento de crise é um conjunto eficaz de diretrizes que orientam organizações a implementarem equipes direcionadas à solução de problemas específicos para cada setor da empresa em um contexto de instabilidade. Três etapas orientam a implementação desse sistema, são elas:

1. Entendimento da Situação da Empresa

A primeira etapa consiste em examinar a situação atual do negócio, definindo e traçando o novo direcionamento durante o período de crise. Deve ser feita uma análise externa entendendo-se o cenário no qual a empresa está inserida, e uma análise interna para diagnóstico sobre o comportamento da organização frente à crise. É importante alinhar o foco e os objetivos da empresa desde o princípio, sendo definidas as prioridades de atuação conforme a nova estratégia. 

2. Definição de Sistema de Gestão de Crise

Na segunda etapa, recomenda-se estruturar um sistema de comitês, de modo a atribuir responsabilidades por cada um dos desafios identificados anteriormente. É necessário estabelecer uma nova rotina de trabalho que inclua momentos de alinhamento com os colaboradores e definir os mecanismos de controle para garantir a coordenação e execução das respostas.

Além disso, é fundamental definir processos de análise que considerem a relação entre os setores da empresa, adaptando o sistema de tomada de decisões para torná-las o mais assertivas quanto possível. Nesse momento, deve-se ajustar o funcionamento da comunicação na empresa, optando por canais que sejam compatíveis com a corrente forma de trabalho. 

3. Implementação do Sistema

A terceira etapa tem por objetivo estabelecer metas e indicadores que irão permitir o monitoramento da atuação da empresa durante o período de crise. Deve ser criado um painel de controle com indicadores estratégicos (KPIs) e operacionais (OPIs) relacionados a cada foco. A coleta de dados precisa ser diária para que os tomadores de decisão consigam ter informações suficientes para coordenar e alinhar as atividades dos comitês.   

Acesse nosso e-book para mais detalhes sobre o plano de gerenciamento de crise!

Um serviço de consultoria pode diagnosticar a situação da empresa, ajudando a definir a melhor estratégia para enfrentar os desafios do ponto de vista estratégico e gerencial. Ao final, pode ser entregue um dashboard personalizado para monitoramento das atividades propostas para cada foco de atuação. Mesmo optando por não procurar ajuda externa, é de extrema importância seguir esse passo a passo para adotar um sistema de gerenciamento de crise efetivo.

Assim, é possível garantir a sobrevivência durante a crise e também favorecer uma atuação pós-crise potencializada para o seu negócio.

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje fazer um projeto de Gerenciamento de Crise na sua empresa, entre em contato conosco e marque um diagnóstico online gratuito!

ISO 9001:2015: O que você precisa saber sobre a norma

A ISO é uma organização que publica normas mundialmente reconhecidas nas mais diversas áreas. Destaca-se dentre elas, a família ISO 9000, um conjunto de normas que buscam padronizar o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma empresa. Dentre essas normas, a mais conhecida é a ISO 9001, na qual se encontram determinados quais são os requisitos para um Sistema de Gestão da Qualidade.

 

Há alguns anos foi publicada a versão mais recente, ISO 9001:2015, que foi desenvolvida com o objetivo de se readequar ao cenário atual.

Quais são as novidades em relação à versão anterior?

Uma das grandes novidades é o alinhamento com o lado estratégico da empresa. Além de entender o contexto em que a empresa está inserida, deve existir uma preocupação real em compreender os requisitos e necessidades das partes interessadas, ou seja, clientes, fornecedores, funcionários ou até a própria sociedade. Outro fator importante é que o Sistema de Gestão da Qualidade estabelece métodos para medição do desempenho dos processos de uma empresa, bem como a definição de ações para corrigi-los ou melhorá-los. Isso tudo, juntamente com um dos princípios da gestão qualidade, “Abordagem factual para a tomada de decisão”, contribui para que a direção possa tomar decisões mais eficazes e certeiras e não apenas baseadas em suposições.

Além disso, a nova ISO foi inteiramente desenvolvida em cima da mentalidade de riscos. Riscos são, de acordo com a norma, todas aquelas possibilidades que se diferenciam do resultado esperado, sejam positivas ou negativas. A gestão de riscos consiste na identificação deles e na definição de ações de modo que os problemas possam ser evitados ou minimizados e os benefícios maximizados. Varias ferramentas da qualidade podem ser utilizadas com essa finalidade – FMEA, 5W2H, GUT -, mas o ponto principal é a implantação dessa mentalidade na empresa, de modo que todos pensem e ajam em função desses riscos.

Apesar da norma servir como base para padronização, ela é ampla e flexível o suficiente para se moldar às diferentes necessidades de cada organização. Porém, era muito comum que empresas buscassem a certificação na norma com o objetivo de poderem participar de licitações ou atenderem as exigências de clientes. Por isso, acabou criando-se um modelo engessado e burocrático para o SGQ, de modo a apenas passar em uma auditoria e conseguir um certificado. Uma das principais melhorias das versão 2015 é justamente um modelo mais dinâmico e com menos documentos a se preencher.

A ISO 9001 pode ser aplicada na minha empresa?

A ISO pode ser aplicada em qualquer empresa, independente do ramo. A parte mais importante é o comprometimento de todos os envolvidos para que, assim, a instituição usufrua das inúmeras vantagens que um Sistema de Gestão da Qualidade consistente e funcional pode lhe oferecer.

Para saber mais sobre a ISO 9001, veja um de nossos artigos:

CASE DE SUCESSO – Adequação à Norma ISO 9001

 

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje fazer um projeto de adequação à norma ISO 9001 na sua empresa, entre em contato conosco e marque um diagnóstico gratuito!

CLIQUE AQUI

Desempenho de qualidade na sua empresa

Por Nayane Dias

Iniciaremos essa discussão a partir de um importante conceito, o de Gestão da Qualidade, uma metodologia que se aplica a todo tipo de instituição e que preza por um gerenciamento focalizado em administrar a qualidade de produtos e serviços internos à organização.

Dessa forma, torna-se necessário um grupo de pessoas e atividades que tenham como objetivo verificar processos, corrigir falhas, apurar resultados e aplicar metodologias (como Kaizen, 5S e PDCA). É importante salientar que, apesar dessa segmentação, para que uma empresa de fato tenha como missão uma qualidade efetiva, é preciso que se torne cultural e que todos os funcionários tenham em mente o que devem fazer para direcionar seus esforços de trabalho.

A Norma ISO 9001 é tanto a certificação quanto o conjunto de normas que orienta organizações de qualquer tipo e dimensão a implementarem um sistema de Gestão da Qualidade de acordo com requisitos determinados pela International Organization for Standardization (ISO). Sete princípios orientam uma organização que implementa esse sistema, são eles:

     1. Foco no cliente

Qualidade é algo que sempre estará atrelada a um sujeito, tendo em vista seu caráter subjetivo. Dessa forma, o foco é entender e satisfazer as necessidades do cliente, quais são suas dores e de que forma sua empresa pode se comprometer em resolvê-las, assim como explorar formas de superar suas expectativas na entrega do produto ou serviço.

     2. Liderança

A presença de um líder é indispensável para que os esforços da equipe estejam bem direcionados rumo à Gestão da Qualidade. É necessário que essa figura seja responsável por traçar objetivos e elaborar planos de ação, por desdobrá-los em atividades que serão inseridas na rotina dos trabalhadores e por garantir que essas mudanças gerem resultados.

     3. Engajamento das pessoas

Todos os níveis hierárquicos e setores da organização devem estar envolvidos e engajados em promover a qualidade. É papel do líder fazer com que isso aconteça, por meio de premiações, treinamentos e demais incentivos. 

     4. Abordagem de processos

Enxergar a organização a partir de atividades sequenciadas que recebem recursos de entrada e liberam recursos de saída facilita o processo de identificação de falhas e suas respectivas causas assim como a definição e execução de ações voltadas à melhoria desses processos. Essa segmentação também é válida para que se priorize processos que possuam maior número de problemas que comprometem seu desempenho final.

     5. Melhoria

Todos os funcionários devem ter em mente que a acomodação leva ao fracasso, sendo indispensável direcionar esforços individuais para a evolução da organização. Isso faz com que a empresa saiba responder a mudanças no ambiente interno e externo, mantendo-se competitiva no mercado.

     6. Tomada de decisão baseada em evidências

Decisões mais assertivas acontecem quando são baseadas em uma análise concreta de dados e no monitoramento e análise dos indicadores. É por meio dessa inspeção que se capta o que não está gerando os resultados desejados de forma tangível e quantifica-se o quanto se está errando, reduzindo a dependência do conhecimento subjetivo.

     7. Gestão de Relacionamentos

Por fim, para que todos esses princípios se concretizem de forma harmônica, é imprescindível compreender, gerenciar e satisfazer os objetivos e valores dos stakeholders (partes interessadas nos negócios da empresa). É por meio da gestão de relacionamentos que se articula a comunicação da empresa com clientes, fornecedores, parceiros, etc. 

Alguns mercados enxergam a certificação na Norma ISO como um diferencial, outros a determinam como exigência para fechar negócios e em alguns casos a certificação serve como porta de entrada para internacionalização, visto que a norma é mundialmente aceita. Mesmo que sua empresa opte por não se certificar, é de extrema valia seguir as diretrizes determinadas para se adotar um sistema de Gestão da Qualidade efetivo. Além da credibilidade nacional e internacional, inúmeras vantagens são alcançadas, tal como maior potencial de satisfação e fidelização de clientes; redução de perdas, desperdícios e re-trabalhos (o que também faz com que se diminuam os custos); maior controle sobre processos, fornecedores e informações; visão holística da empresa e do contexto organizacional; entre outros. 

Compreender esses princípios e enxergar sua importância facilita a implementação da Gestão de Qualidade.

Nossa empresa realizou um projeto de sucesso de Adequação à Norma ISO 9001, CLIQUE AQUI para entender um pouco mais desses conceitos na prática!

 

Gestão Estratégica: Como gerir sua organização?

Esse questionamento é uma pergunta que os administradores e donos de empresas escutam com frequência em seu dia a dia. Mesmo com essa questão estando tão presente na realidade dos gestores, e muitos saberem o que é estratégia, poucos sabem como gerir estrategicamente sua empresa. Mas afinal, o que é gestão estratégica?

A gestão estratégica é um modo de governança que se baseia em traçar planos, ações e indicadores com o intuito de atingir um objetivo previamente determinado. Ela pode ter como intuito criar uma situação de vantagem no mercado, estabelecer a empresa como uma referência na área de atuação, ampliar a área de atuação, etc. No geral, esses objetivos estão alinhados com um conjunto de itens que consideram o ambiente interno e externo da empresa.

É importante ressaltar que a estratégia tem como intenção levar a empresa como um todo para o objetivo desejado, portanto, ela deve ser bem clara e, uma vez confirmada pela cúpula estratégica (administradores), ela deve ser traduzida em metas claras e específicas que comuniquem para toda a organização o propósito da companhia para o período traçado e o que deve ser feito para atingi-lo. A meta é uma tradução da estratégia para que os níveis táticos e operacionais possam trabalhar em cima do que foi estabelecido. Dessa forma, deve-se pensar de forma criteriosa em como alinhar as metas e resultados de cada colaborador para que eles possam contribuir efetivamente na trajetória da empresa.

Para garantir que as metas sejam atingidas pela empresa também é bastante importante determinar indicadores. Os indicadores são os dados que medem se sua estratégia está sendo eficiente ou não. Esses indicadores podem ser de esforço ou de resultado. Indicadores de esforço são dados que medem o engajamento da empresa em relação ao que foi proposto, já os indicadores de resultados são métricas que indicam o impacto final das ações executadas. Vamos supor que você tenha uma imobiliária e que o objetivo de sua empresa seja se tornar a maior imobiliária da cidade. Uma meta da sua organização poderia ser aumentar as vendas de apartamentos em 20% neste ano. Um indicador de esforço seria quantas ligações seus corretores farão para cliente oferecendo os imóveis e um indicador de resultado seria o número de apartamentos que de fato foram vendidos.

Indicadores

Além disso, existem algumas ferramentas e metodologias que podem te auxiliar a estruturar seu planejamento estratégico.

Gestão Estratégica: Metodologias

Balanced scorecard – É uma metodologia desenvolvida por professores de Harvard que busca alinhar a estratégia da organização com suas atividades operacionais (mais práticas). A partir dela, os objetivos traçados são metrificados por indicadores que comunicam aos membros da organização a respeito do andamento das metas.

Benchmarking – Busca de informação com empresas semelhantes e/ou destaques nas áreas de atuação, para comparação e inspiração.

Mapa de hipóteses críticas – É uma ferramenta que confere a aderência da solução à necessidade. É útil quando queremos saber se a melhoria proposta está realmente atacando as dores que impedem o alcance dos ganhos desejados.

Análise SWOT – Ferramenta para analisar as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades da sua empresa. Quando as fraquezas são confrontadas com as oportunidades e quando as ameaças são postas frente a frente com as forças, é possível criar estratégias ofensivas, de confronto e defensivas utilizando os pontos fortes da organização para balancear seus pontos fracos.

OKR’S (Objectives and Key Results) – Essa ferramenta de definição de metas foi criada pela Intel, mas tomou notoriedade ao ser aplicada pela Google em 1999. Na estrutura padrão do OKR, os objetivos são a descrição qualitativa do resultado, e os resultados chave são os indicadores ou métricas que irão definir se esse objetivo foi definido.

Nesse texto descrevemos apenas algumas das ferramentas e metodologias que a PJ Consultoria & Assessoria utiliza em seus projetos. É normal ter problemas relacionados a estratégia, afinal a gestão engloba a empresa como um todo, tendo incontáveis variáveis a considerar, entretanto com a consulta de especialistas no assunto, esse tópico pode se tornar mais eficiente e produtivo. É importante lembrar que a gestão estratégica exercida pela sua empresa necessita de conhecimento e estudo continuo, uma vez que determina o futuro da sua organização, e somente se ela for gerida eficientemente ela terá sucesso. O processo de tomada de decisões pode ser aprimorado e simplificado para se traçar uma iniciativa de conquista, mas é preciso ter uma orientação eficiente. Ter um planejamento estratégico efetivo é o primeiro passo para construir uma empresa que cresce de forma sustentável e que atinge seus objetivos.

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje fazer um projeto de Gestão Estratégica na sua empresa, entre em contato conosco e marque uma visita técnica gratuita!

CLIQUE AQUI

Você sabe medir o desempenho da sua empresa?

Medir o desempenho da sua empresa é uma das tarefas mais desafiadoras para o dono de um negócio, será que você está medindo o seu corretamente?

Definindo Objetivos Estratégicos

Definir objetivos é uma forma de guiar a empresa para onde ela quer chegar.

 

 

Se no final do ano quero ter vendido 10.000 unidades do meu produto, melhorar minha eficiência na produção em 2,7% ou ter apenas uma taxa de 0,003% de peças defeituosas no meu processo produtivo, é uma mensagem clara para todo o corpo da organização: temos que alcançar isso para que a empresa continue crescendo.

Mesmo assim, quando estabelecidos, alguns desses objetivos aparentam distantes demais e são acusados de serem impossíveis de atingir naquele prazo.

Como podemos encontrar formas de mensurar o desempenho dos esforços que estão sendo feitos para atingir esses objetivos estratégicos? Se você conseguir medir o que está dando certo e o que está dando errado para alcançar esse objetivo, é possível eliminar processos e atividades que não estão contribuindo para alcançar aquela meta.

Indicadores de desempenho

O indicador-chave de desempenho, ou KPI (Key Performance Indicator), é uma ferramenta de gestão para avaliar o sucesso de uma atividade da sua empresa.

Frequentemente o sucesso de empresas é simplesmente mensurado pela repetição de certas realizações: clientes 100% satisfeitos todos os anos ou aumentar o faturamento em relação ao ano anterior em certa proporção, por exemplo.

O KPI, em específico, depende de objetivos estratégicos que estão atrelados a onde a empresa quer chegar e ao próprio crescimento dela como organização. O KPI está intrinsecamente atrelado ao que é importante para a empresa.

E é claro, o que é relevante para a empresa varia muito de qual departamento ou setor da empresa estamos falando, possibilitando que a pessoa em contato direto com aquele objetivo possa ter mais proximidade com o que é mais importante a ser feito para alcança-lo.

Importância de indicadores de desempenho

A utilização inteligente deste KPI permite que o empresário, gestor ou produtor tenha acesso a uma análise rápida do seu negócio.

O OLE (Overall Labor Effectiveness – Eficácia Geral do Trabalho) por exemplo expõe certos padrões que podem ser usados para demonstrar problemas mais sutis, antes não tão aparentes assim. Além disso, pelo fato de possuir variáveis mais detalhadas embutidas no cálculo, ele nos leva a especificamente quais pontos críticos são necessários atuar para melhorar esse índice, finalmente fazendo com que a empresa continue caminhando para atingir seus objetivos.

Assim não só o OLE, mas qualquer outro indicador ou métrica é fundamental para ter mais controle do seu negócio e poder saber se alguma melhoria foi realmente efetiva, uma vez que será possível observar se o indicador apresentou alguma melhora. Assim, é possível acompanhar melhor o crescimento da empresa por meio da análise dessas informações.

 

Alguns outros exemplos de indicadores:

 

Exemplo de KPI – OLE

Vamos a um exemplo comum de KPI de empresas de produção manufatureiras e de pequena/larga escala: o OLE (Overall Labor Effectiveness), eficiência geral de trabalho.

Muito semelhante ao OEE (eficiência geral de equipamento), o OLE busca mensurar a disponibilidade de tempo dos trabalhadores, a performance ao produzir uma certa quantidade de produtos e a qualidade em percentual de produtos vendáveis que foram produzidos.

O OLE permite que os produtores/administradores possam tomar decisões estratégicas e operacionais ao avaliar o efeito desses três fatores relacionados ao trabalho.

Como isso tange principalmente o custo operacional da empresa e a qualidade final do produto, é possível mensurar os resultados desse KPI para acompanhar se está sendo possível atingir um objetivo estratégico atrelado a ele.

Agora, para termos ainda mais profundidade técnica em como realizar o KPI, vamos aprender a calcular o OLE. A fórmula básica do OLE é composta por três variáveis principais:

 

OLE = Performance x Disponibilidade x Qualidade

 

Vamos passar por cada uma das variáveis e utilizar alguns exemplos fictícios.

 

1) Performance:

O principal a ter-se em mente ao calcular este fator é saber que é necessário que o trabalhador produza determinado serviço, peça ou produto num tempo padrão ou mínimo necessário para que seja possível manter a linha de produção ou entregar um produto no prazo do cliente.

O cálculo é feito da seguinte forma:

 

Performance = Saída real de trabalho / Saída esperada de trabalho

Em várias empresas, boa parte do tempo perdido está relacionado a organização do próprio ambiente de trabalho, sendo difícil encontrar ferramentas para conserto ou até a própria fonte do defeito da máquina.

 

A metodologia 5S é uma grande aliada ao implementar uma organização que facilita que o problema do processo seja identificado de forma rápida, reduzindo, por exemplo, os 70 minutos de parada de produção por problemas mecânicos.

Já percebemos que, com esses valores de tempo de produção na ponta do lápis e com uma análise um pouco mais minuciosa, começamos a identificar oportunidades de melhoria e aplicar ferramentas para começar a tornar o processo produtivo mais eficiente.

 

2) Disponibilidade:

Disponibilidade = Tempo de produção dos trabalhadores / Tempo estipulado para trabalho

 

3) Qualidade:

Qualidade pode ser interpretada de várias maneiras. Nossa abordagem para o OLE será em relação aos produtos que saem da nossa cadeia produtiva e são aptos a serem vendidos (não possuem defeitos) e atendem as expectativas do cliente.

Esse fator permite que possamos analisar a produtividade de cada turno, e a partir disso determinar quais trabalhadores estão sendo mais produtivos e quais estão sendo menos produtivos. Isso possibilita traçar ações corretivas para que o objetivo operacional, posteriormente tático e finalmente estratégico sejam atingidos com melhor eficiência e eficácia.

 

Qualidade = peças vendáveis / peças totais produzidas

 

Algumas dessas peças defeituosas podem ter causa, por exemplo, por erros humanos ou falta de treinamento técnico. Seria possível aplicar uma ferramenta do Lean que iria diminuir esses erros e melhorar o fator qualidade: o Poka-Yoke. Ela transforma o processo produtivo de tal maneira que é impossível realizar a tarefa da maneira incorreta.

Para concluirmos o cálculo do OLE, devemos associar esses 3 fatores encontrados.

OLE = Performance x Disponibilidade x Qualidade

 

Como desenvolver indicadores de desempenho para meu negócio?

Você não vai encontrar fórmulas mágicas para mensurar o desempenho da sua empresa e, se encontrar, provavelmente não irá retratar a sua realidade como deveria.

O mais importante é achar uma maneira de medir esses indicadores-chave de acordo com a situação, objetivos e estratégia de mercado da sua organização.

Trace uma estratégia para sua empresa, defina planos de ação para tornar essa estratégia em algo tangível e estabeleça KPI’s personalizados que retratem sua situação fidedignamente.

 

E muito além de entender o seu mercado e seu público para definir sua estratégia, para estruturar bons KPI’s é necessário ir até o processo produtivo, conversar com as pessoas envolvidas (e não apenas executivos e gerentes), entender sua conjuntura, desenhar o processo de ponta a ponta e, sempre que necessário, consultar experts no assunto; só assim você poderá entender em tempo real se está no caminho certo para chegar aos seus objetivos estratégicos e, caso identifique estar aquém do desempenho necessário, quais ações serão necessárias para gerar impacto na execução.

 

Além disso, é necessário desenvolver formas de coletar dados para que eles possam ser transformados em informações e depois em indicadores. Em seguida é necessário dispor essas métricas de forma visual e acessível para o acompanhamento efetivo desses dados. Isso é feito por meio da criação de Dashboards. Tudo isso é feito por meio do projeto de implementação de Business Intelligence que busca definir indicadores de desempenho para sua empresa e depois estruturar todo o processo para que isso funcione de forma eficiente e automatizada.

 

Quer implementar indicadores na sua empresa para melhorar seu controle e gerenciamento? Entre em contato conosco e marque uma visita técnica gratuita com nossa equipe de consultores.

5 Porquês: sua empresa soluciona causas ou sintomas?

5 porquês: Aprenda como fazer

No dia a dia, especialmente no local de trabalho, é necessário agir rapidamente diante dos problemas que surgem. Nesse contexto, muitas vezes só tratamos de um sintoma do problema e não da sua causa raiz, fazendo com que o mesmo volte a ocorrer.

 

 

Isso pode causar prejuízos ainda maiores, tendo em vista que você não está resolvendo o problema principal, apenas resolvendo problemas superficiais. O que você pode fazer para atingir o centro do problema e ter uma solução muito mais completa, duradoura e barata?

Para tomar a contra medida adequada, uma técnica que pode ser utilizada é a dos Cinco Porquês (5 Why’s em inglês). Essa técnica visa encontrar a causa raiz de um problema, tendo uma aplicação simples, e consiste, basicamente, em fazer perguntas consecutivas até chegar à principal causa da situação.

 

A aplicação dessa ferramenta consiste em:

  1. Definir um problema;
  2. Fazer sucessivamente a pergunta “Por quê? ”, a fim de entender realmente o problema e encontrar sua causa raiz;
  3. Definir a contra medida adequada. Nem sempre é necessário repetir a pergunta cinco vezes consecutivas. Em alguns casos menos de cinco perguntas serão necessárias e em outros mais de cinco serão necessárias.

 

Exemplo prático

O computador parou de funcionar e é um problema recorrente. Isso atrasa o andamento do trabalho de um dos funcionários. Este, por sua vez atrasa o andamento do trabalho de mais pessoas.

 

A metodologia

 

Contramedidas possíveis

 

Com esse exemplo, começamos a entender que os 5 Porquês é uma técnica de fácil aplicação e que pode gerar melhorias no seu processo. A ferramenta tem aplicação ideal quando há fatores humanos envolvidos no problema, podendo ser usado com ou sem um projeto de Seis Sigma. Contudo, é importante ressaltar que é recomendada apenas para problemas de solução simples e que problemas mais complexos podem exigir o uso de métodos e ferramentas mais sofisticadas.

Ainda assim, uma das maiores fabricantes de veículos no mundo, a Toyota, utiliza a ferramenta com frequência. A empresa que é referência em produção de elevada qualidade e baixo custo operacional, adaptou os 5 porquês a um nível mais profundo: os 7 Porquês.

Para um uso ainda mais técnico e eficiente dos 5 Porquês, pode-se utilizá-lo juntamente com o Diagrama de Ishikawa (diagrama de Espinha de Peixe), somando a visão sistêmica dos problemas da empresa do Ishikawa com a profundidade de pesquisa de problemas do 5 Porquês.

Por conseguinte, conseguimos perceber que essa técnica não é apenas um exercício de rotina, mas sim uma maneira simples e eficaz de encontrar problemas e solucioná-los, seja em grandes empresas multinacionais, seja em micro e pequenas empresas locais.

 

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje saber como podemos ajudar atuando diretamente na sua empresa, entre em contato conosco e marque um diagnóstico técnico gratuito!

Poka Yoke: Como criar um sistema à prova de falhas

Já imaginou ter sua produção à prova de erros? Produtividade máxima, sem retrabalhos ou acidentes ao longo dos processos? O Poka Yoke certamente não trará resultados impossíveis ao negócio, mas pode atuar nesses pontos e lhe ajudar a chegar próximo do que deseja.

O que é o Poka Yoke?

O Poka Yoke é uma ferramenta utilizada para se eliminar ou reduzir as possibilidades de defeitos de fabricação, de erros na utilização de produtos e de falhas humanas durante o processo. A primeira premissa do Poka Yoke é assegurar que existam condições apropriadas para a execução de um processo, impedindo a ocorrência imediata de um primeiro defeito. Quando isto não é possível, a função de detecção é acionada para evitar a ocorrência de defeitos no processo o mais cedo possível.

Apesar de ser mais comum de ser implementado em processos industriais, sua lógica se expandiu e hoje pode ser aplicada em qualquer situação que possa implicar em falhas ou defeitos.

Como faço para aplicar essa ferramenta?

Para aplicar a técnica do Poka Yoke, deve-se seguir os seguintes passos:

1) Definição da falha ou defeito: compreensão exata do defeito no produto, da falha na prestação do serviço ou na execução de alguma etapa.

2) Análise: compreender a relação do defeito com o respectivo tipo de falha:

Por que aconteceu o defeito? O funcionário não executou alguma etapa do processo? Houve erro na execução? Faltou ou sobrou algum elemento? O elemento foi colocado na posição errada? O equipamento falhou? Essas são algumas perguntas que podem ser feitas para definir as possíveis causas do defeito. Você pode utilizar a técnica dos 5 Porquês.

3) Solução: como a falha pode ser prevenida? Se isso não for possível, como o defeito pode ser detectado o quanto antes? A falha deve ser prevenida ou o defeito deve ser detectado de forma direta (sem interferência humana) ou indireta (com interferência humana)? A solução deve ser, preferencialmente, simples e de baixo custo.

4) Teste da solução: averiguar a eficácia da solução em pequena escala. A solução foi executada no local em que a falha ocorre? A falha está sendo passada para a próxima etapa? Se não passe para a próxima etapa. Caso contrário revise sua solução e veja se ela é realmente a ideal. Se necessário volte para a etapa três e procure uma solução mais adequada.

5) Implementação: adoção da solução em toda a empresa.

6) Documentação: documentar as informações das situações inicial e final, comparar e mostrar os resultados obtidos. Essa etapa será útil para o desenvolvimento de outras soluções Poka Yoke no futuro.

A fim de deixar mais clara a aplicação do Poka Yoke, imagine uma linha de montagem onde as peças passam de um processo A para um processo B. Para que o processo B seja executado, a base da peça, lado com maior diâmetro, tem que estar em contato com a esteira.

Teste da solução: Quando a peça na posição incorreta chega até a placa ela não consegue passar e é retirada da esteira.

Figura 1: Aplicação do Poka Yoke

Além disso, muitas vezes o problema definido não é causa raiz da falha. Para identificar essa causa, use a técnica dos 5 Porquês (5Why). Para saber mais sobre essa ferramenta, acesse nosso artigo aqui.

A PJ Consultoria realiza projetos de Lean Manufacturing, visando reduzir desperdícios e, dessa forma, aumentar a produtividade por meio de uma produção enxuta. Uma das ferramentas que pode ser utilizada nesse projeto é o Poka Yoke, de acordo com a realidade de cada empresa.

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje saber como um projeto nosso pode ajudar sua empresa, entre em contato e marque uma visita técnica gratuita!

CLIQUE AQUI

Planejamento Financeiro: 4 passos que vão te ajudar

O objetivo de um planejamento financeiro é antecipar as ações que irão ocorrer em um determinado contexto e/ou situação, quando já se tem um objetivo em mente. Dessa forma, por meio de preparação, organização e estruturação se torna possível alcançar o determinado objetivo.

planejamento financeiro

O planejamento financeiro pode ser usado em diversos contextos, seja ele familiar, empresarial e até pessoal. Sua realização permite uma gestão estratégica dos recursos financeiros, uma vez conhecida toda a movimentação financeira e, principalmente, suas tendências. Esse constante acompanhamento permite uma previsão de gastos futuros, o conhecimento das entradas e saídas e, além disso, a previsão de cenários com gastos diversos.

Como é possível dar início a um planejamento financeiro eficiente?
Seguem alguns passos indispensáveis para ter sucesso no controle dos seus recursos.

Planejamento Financeiro: Tenha todos as suas contas e gastos na ponta do lápis

O primeiro passo para controlar os seus gastos é conhecê-los. Reúna todas as suas contas a pagar, extratos de conta corrente e de investimentos, comprovantes de compras, comprovantes de renda e outros gastos indispensáveis, como compras de supermercado e gasolina, e anote-os em uma folha. Para as contas anote as datas de vencimento, e, para outros gastos, tente definir uma periodicidade e a melhor data para efetuá-los. Dessa forma, você conseguirá ver quanto do seu dinheiro já está direcionado para gastos indispensáveis.

Monte uma planilha e alimente-a com os dados que levantou

Uma vez conhecidos todos os seus gastos, esses devem ser colocados em uma planilha, que pode ser informatizada e dividida mês a mês. O objetivo dessa planilha é ter uma visão sistêmica de todas as suas “saídas” e fazer uma priorização dos gastos. Em casos de endividamento, recomenda-se a suspensão de gastos menos prioritários para a quitação de dívidas, que acabam gerando juros e multas.
Dica: elabore uma lista de compras mensais com tudo que será necessário. Sempre que lembrar que precisa comprar algo, anote. Assim, evita-se o esquecimento e a compra por impulso de itens que não são essenciais.

Planejamento Financeiro: Analise os gastos a longo prazo

Uma planilha de gastos frequentemente alimentada se torna uma base de dados que permite uma análise crítica e uma tomada de decisões com maior embasamento e assertividade. É possível observar as sazonalidades de gastos ao longo do ano e ver que, em janeiro, por exemplo, é muito comum um maior número de gastos referentes ao pagamento de impostos. Analisando os seus gastos, pode-se chegar à conclusão que não é a melhor época para a realização de gastos extras, como a compra de um celular ou o pagamento de uma viagem.

Estabeleça metas

A criação de um planejamento ocorre quando se tem um objetivo a ser alcançado. Para isso, é interessante o estabelecimento de metas que mensurem os resultados atingidos. Dessa forma, é possível acompanhar o seu desenvolvimento e verificar se o que está acontecendo está de acordo com o planejado. Além disso, muitas vezes as metas servem de impulso e incentivo para que as pessoas corram atrás dos seus objetivos, uma vez que se tornam mais tangíveis.

A realização de todos os passos anteriores te ajudar a ter um controle assertivo dos seus gastos e a garantir que você esteja ganhando mais do que gastando.
O próximo passo é fazer o seu dinheiro trabalhar para você: pode estar na hora de fazer com que o seu dinheiro ganhe mais dinheiro. Uma boa opção para isso é o investimento. O objetivo do investimento é fazer com que o dinheiro que está “parado” gere rendimento, deixando o seu fluxo de caixa ainda mais positivo e tornando ainda mais fácil o atingimento das suas metas.

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje fazer um projeto de Plano de Negócios na sua empresa, entre em contato conosco e marque uma visita técnica gratuita!

CLIQUE AQUI

Estratégia do seu negócio: Como definir?

Estratégia : O primeiro passo para a elaboração de um planejamento estratégico eficaz é conhecer seu negócio. É preciso entender como sua empresa está inserida no mercado no qual ela atua, conhecendo a concorrência, identificando as principais demandas dos clientes e também avaliando outros fatores que podem influenciar o seu trabalho, como cenário político, social e de inovação tecnológica.

estratégia

Feita essa análise do ambiente externo, podemos estudar quais recursos internos da empresa a diferenciam da concorrência e fazem com que ela seja a melhor opção para o cliente, identificando, assim, nossas vantagens competitivas. Com isso em mente, começamos o planejamento de como se portar perante o mercado da melhor maneira possível, de forma a explorar ao máximo nossos diferenciais e também minimizar a influência de nossas fraquezas.

Conhecendo o negócio com maior profundidade e entendendo sua situação atual, é possível definir a visão de futuro da empresa, determinando onde ela quer chegar. Esclarecer qual o objetivo vigente da organização é crucial para que haja direcionamento e comunicação do pensamento estratégico, de modo que toda a empresa trabalhe de forma alinhada e persiga esse mesmo objetivo.

Essa visão de futuro deve ser acompanhada de metas bem estipuladas, que consigam mensurar a evolução da empresa. Elas devem cumprir alguns requisitos que as tornem metas SMART:

– Específicas (Specific): Precisas e relacionadas a um parâmetro único de mensuração;

– Mensuráveis (Measurable): Quantificáveis, tangíveis e indicadoras do desempenho;

– Alcançáveis (Attainable): Condizentes com a realidade, não podendo ser consideradas impossíveis;

– Relevantes (Relevant): Relacionadas ao objetivo e alinhadas com a estratégia;

– Definidas no Tempo (Timely): Com prazo bem definido

Além disso, é necessário pensar no que deve ser feito para que as metas sejam atingidas. Considerando o cenário que a empresa se encontra e onde ela quer chegar, devem ser planejadas as iniciativas estratégicas, que nortearão as atividades do seu negócio e indicarão qual será o foco do trabalho de toda a empresa. Essas iniciativas podem ser organizadas por meio de planos de ação, que organizam as mudanças planejadas, definindo exatamente o que será feito e os respectivos prazos, responsáveis e custos.

Após o planejamento, está na hora de executar o que foi pensado. Ao colocar tudo em prática, é importante acompanhar o andamento do trabalho, analisando a efetividade das ações, de modo a avaliar o que está sendo feito e elaborar possíveis melhorias caso necessário. Essencial para guiar o desenvolvimento de negócio, um planejamento estratégico bem idealizado e executado pode levá-lo a alcançar grandes resultados.

A PJ realiza estudos de mercado e de todo o corpo da empresa para assim definir uma estratégia forte e coerente para um ótimo posicionamento da organização. Além de oferecer uma visão técnica, apurada e externa à da empresa, a PJ aplica metodologias de acompanhamento e de desenvolvimento de indicadores para que a estratégia definida seja acompanhada, mensurada e finalmente atingida. Tem interesse de realizar um projeto conosco? Entre em contato conosco e marque uma visita técnica gratuita.

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje fazer um projeto de Plano de Negócios na sua empresa, entre em contato conosco e marque uma visita técnica gratuita!

CLIQUE AQUI