O que é Organização do Trabalho?

Ao longo da história, existiram diversas formas de se organizar o trabalho. Nesse sentido, cada vez mais se torna importante entender o contexto da sua empresa e organizar o seu negócio de forma que garanta a maior produtividade possível.

O que é Organização do Trabalho?

A organização do trabalho, cujo objetivo está relacionado a forma de agir perante as atividades e expectativas de uma empresa, possui significativa importância no que tange a produtividade e melhorias produtivas, traduzindo o entendimento dos postos de trabalho em uma vantagem competitiva para a sua empresa.

Sistema Produtivo: Níveis hierárquicos 

Ao analisar um sistema produtivo, podemos hierarquizar as relações em três níveis: Arquitetura Organizacional, Organização do Trabalho e Ergonomia.

organizaçao do trabalho estrutura

 

Análise macro de uma empresa, buscando entender como diferentes áreas, como núcleo operacional e cúpula estratégica, se relacionam.

Em um nível intermediário, analisa as relações dentro das próprias áreas de uma organização. 

Análise micro de uma empresa, compreendendo o posto individual do trabalhador e o elo entre homem, máquina e ambiente. 

 

Para saber mais sobre Ergonomia, acesse esse link.

 

Modelos de Organização do Trabalho

Para entender como se fundamenta a organização do trabalho nos dias atuais e como ela pode estar ser comportando em seu ambiente de trabalho, é necessário que se construa uma linha evolutiva dos modelos de organização, a partir da formalização da divisão do trabalho, visto que ela pode agrupar diferentes pontos desses períodos. 

1. Pré-Clássico

A sociedade, durante um grande recorte de tempo, teve sua produção a base do artesanato.

Todavia, principalmente em virtude da observação de Adam Smith e da construção de seu pensamento econômico, foi teorizado o liberalismo e a divisão de trabalho (abordado em sua obra “A Riqueza das Nações”), o que culminou no surgimento de oficinas e na mudança da produção artesã para a manufatureira.

Dessa forma, destaca-se o ganho de produtividade e a perda do domínio técnico por parte do trabalhador. 

2. Administração Científica (Escola Clássica)

Em um contexto de grande desenvolvimento tecnológico ocasionado pela Revolução Industrial, surgiu, no início do século XX, um modelo de administrado pautado na substituição do tradicional pelo racional e no conceito de Homo economicus, ou seja, homem econômico racional. 

Assim, a partir de realizações de experiência e análises no chão de fábrica, configura-se princípios baseados na seleção e treinamento dos trabalhadores e no planejamento e controle do trabalho. Nesse sentido, urgiram dois principais nomes que desenvolveram e aplicaram a análise científica: Taylor e Ford.

 

Com ênfase em tentar extrair o maior rendimento dos trabalhadores, Taylor desenvolveu e teorizou aspectos da produção como um layout funcional, alta especialização do trabalho, cronoanálise (estudo do tempo) e padronização do processo produtivo.

A principal contribuição de Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, além da aplicação de diversos conceitos da administração científica em sua fábrica , foi a instalação de esteiras rolantes na linha produtiva, o que intensificou a especialização do trabalho e contribuiu para uma produção em massa em espaço curto de tempo, exemplificada pelo Ford T Preto.

 

organizaçao do trabalho fordismo

 

3. Escola de Relações Humanas

Durante o fim da década de 20, surgiu um movimento de estudo denominado teoria das relações humanas, que associava as relações sociais entre os trabalhadores com a produtividade, levantando pontos como motivação, liderança e competência. Dessa maneira, a principal contribuição dessa escola foi que, pela primeira vez e na contramão de outros pensadores, levou-se em consideração a necessidade do ser humano de se relacionar e como isso influenciava no seu rendimento. 

4.  Toyotismo

O Japão, após o fim da Segunda Guerra Mundial, vivia um cenário em que faltavam recursos e mão de obra para produzir, necessitando, assim, de um modelo alternativo ao que vigorava nas grandes economias mundiais, o fordismo.

Nesse sentido, aplicou-se um modelo, inicialmente na fábrica da Toyota, baseado no Lean Manufacturing, em que a principal premissa era no foco na redução de desperdícios, e no princípio Kaizen, que aborda a melhoria contínua.

 

Para saber mais sobre Kaizen, acesse esse link.

 

Com a combinação de elementos como layout em células de produção, menor especialização do trabalho, ciclo de pilotagem integrado e gestão da qualidade total, a Toyota organizou os trabalhadores em equipes, e esses, por sua vez, possuíam multitarefas, ou seja, se revezavam nos postos de trabalhadores.

Essa medida reduziu custos e impactou na motivação do trabalho, propiciando uma cooperação constante entre os trabalhadores. 

Além disso, estabeleceu-se princípios como o Jidoka, em que dispositivos eram instalados em máquinas para rejeitar condições anormais, evitando produtos defeituosos, e Poka Yoke, que significa à prova de erros, ferramenta utilizada para evitar problemas na produção

 

Para saber mais sobre Poka Yoke, acesse esse link.

5. Escola Socio-técnica

A partir de uma análise de extração de mina de carvão na Inglaterra, observou-se problemas com a mecanização do trabalho.

 

Dessa forma, observou-se uma ruptura com o fracionamento de tarefas e burocratização, denotando-se, além da tecnologia utilizada e conhecimento técnico, uma importância no nos objetivos coletivos e individuais, abordando pauta como demandas sociais, políticas e econômicas.

Assim, as características desse modelo está na realização de um conjunto de tarefas realizadas entre grupos semiautônomos, ocasionando o ganho de comunicação e cooperação, e autorregularão por parte do grupo.

 

A equipe possuía autonomia para realizar suas atividades e multifuncionalidade, o que desenvolvia o trabalhador e gerava satisfação, não o sendo mais visto como complemento da máquina. Dessa maneira, era fundamental a utilização de canais de comunicação para feedbacks e troca de informações, sustentando uma nova forma de avaliação e remuneração, baseada na produtividade do grupo.

6. Atualmente

Hoje em dia, há a convivência de diversos modelos, aplicando-se conceitos de diferentes escolas em uma mesma empresa. Observa-se a tendência de um retaylorização, com a racionalização nas operações das máquinas e uma precarização do trabalho, tendo uma alta rotatividade. 

Além disso, um dos grandes trunfos é a utilização da gestão focada no ciclo PDCA, que descreve o controle e a busca pela melhoria de processos, facilitando e redirecionando intervenções por meio de ferramentas da qualidade.

 

Para saber mais sobre Ciclo PDCA, acesse esse link.

 

A motivação na Organização do Trabalho

A motivação na organização do trabalho está muito ligada com a valorização do indivíduo perante a empresa. Nessa lógica, é necessário dar ao trabalhador recursos para que ele possa se sentir importante. Dessa maneira, reduzir a especialização do trabalho, promovendo, assim, um rotação e integração de cargos, enriquecendo-os, auxilia nesse processo. Além disso, necessita-se de uma autonomia no trabalho e uma forma de se sentir reconhecido e recompensado.

Diante da importância da motivação no trabalho, é interessante ressaltar que ela é descrita de diversas maneiras, sendo objeto de estudo de diversos cientistas, sendo alguns:

 

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O que é Lean Manufacturing?

Conheça a metodologia que pode aumentar a produtividade e qualidade da sua empresa com o mínimo de recursos possíveis.

O que é Lean Manufacturing?

Lean Manufacturing é uma metodologia de gestão criada pela Toyota, no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, que tem como base otimizar a produção, aumentando a produtividade e qualidade e minimizando o tempo e os recursos necessários, através da eliminação de desperdícios.

 

Essa metodologia utiliza de diversas ferramentas para achar a maneira mais eficiente de produzir e potencializar os resultados, buscando sempre a melhoria contínua. Além disso, o Lean é uma estratégia com o foco no cliente, então tem como objetivo também aumentar o valor agregado do produto ou serviço para o consumidor final.

Quais são os princípios do Lean Manufacturing?

1)  Definição de valor:

O valor consiste em tudo aquilo que o cliente enxerga como importante e que o motiva a adquirir o produto ou serviço. Esse é o primeiro princípio pois a partir dele que é possível dar sequência aos próximos, visando sempre ter foco naquilo que agrega valor para o cliente e tentando eliminar ou ao menos reduzir o que não agrega.

2) Fluxo de valor:

O mapeamento do fluxo de valor consiste em todas as atividades necessárias desde o início do processo produtivo até a entrega do produto final para o cliente. Após esse mapeamento, é possível organizar e priorizar essas atividades a fim de separá-las entre as que agregam valor e as que não agregam.

3) Fluxo contínuo:

Uma vez que temos o valor definido e as atividades que não agregam valor identificadas e eliminadas podemos estabelecer um fluxo contínuo, ou seja, organizar as etapas do processo de forma fluida, sem interrupções e sem estoques intermediários. Assim, teremos uma produção mais rápida e eficiente.

4) Produção puxada:

Puxar significa produzir apenas quando solicitado, se baseando na necessidade real do cliente. Esse tipo de produção tem como principal objetivo eliminar estoques e produção em excesso. É o contrário da produção empurrada, a mais tradicional, que se baseia em previsão de demanda.

5) Perfeição:

Agora precisamos juntar todos os princípios anteriores para buscar a melhoria contínua, ou seja, visar sempre a perfeição, mas também ter em mente que sempre há o que melhorar. Então, por melhor que o processo esteja não podemos nos acomodar.

Quais são os 7 tipos de desperdícios?

Desperdício, para a metodologia, é tudo aquilo que não agrega valor para o cliente. Os 7 desperdícios que o Lean Manufacturing tenta eliminar são:

 

1) Estoque

Esse desperdício ocorre quando há armazenamento desnecessário de insumos, acúmulo de produtos intermediários ou finalizados. Esse estoque, na maioria das vezes, não está de acordo com a real necessidade dos clientes, portanto, não agrega valor, apenas aumenta os custos com espaço, manutenção e inventários.

2) Espera

A espera diz respeito ao tempo inoperante de funcionários ou máquinas dentro da linha de produção. Esse desperdício pode ter diversas causas, como funcionários ociosos aguardando a chegada de material, o conserto de algum equipamento ou até mesmo a etapa anterior ser concluída. A maioria dessas causas são consequências de um processo produtivo desbalanceado e a ausência de um fluxo contínuo.

3) Transporte

O transporte é um desperdício bastante significativo na maioria das empresas. Ocorre quando há deslocamento desnecessário ou excessivo de recursos utilizados no processo produtivo, como matéria prima e equipamentos. Esse desperdício pode ter como consequência peças danificadas e aumento do tempo de produção.

4) Defeitos

Os defeitos se referem aos produtos que foram feitos de maneira indevida, por causa de alguma falha no processo de produção, e por isso devem ser retrabalhados ou descartados. Os defeitos aumentam os custos de fabricação pois geram a reutilização de recursos como tempo, mão de obra e energia que não seriam necessários se o produto tivesse sido feito corretamente desde o início.

5) Processamento excessivo

O processamento excessivo é todo trabalho que não agrega valor. Essas atividades são um desperdício pois prolongam a chegada do ou produto ou serviço ao cliente, além de aumentar seu custo.

6) Movimentação

Esse desperdício diz respeito a qualquer movimento desnecessário ou excessivo de maquinário ou de colaboradores dentro do processo produtivo. Essa movimentação pode ser causada por muitos fatores, como por exemplo, um layout ineficiente, e tem como principal consequência o aumento do tempo de produção.

7) Superprodução 

O conceito de superprodução é produzir em excesso, mais que o necessário. Tendo em mente que desperdício é tudo aquilo que o cliente não está disposto a pagar conseguimos entender porque esse excesso é um problema. Além disso, ele tem como consequência o aumento dos outros 6 tipos de desperdício citados acima, o que o torna muito grave.

 

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Relação entre o Lean Manufacturing e os 3K’s

Quando o Lean Manufacturing é abordado, geralmente pensa-se no Kaizen (mudança progressiva), que consiste em nortear todo o processo de melhoria contínua, reduzindo desperdícios e aumentando a produtividade.

 

Entretanto, após um aprofundamento nos conceitos de Lean é possível encontrar o Kaikaku (mudança radical) e o Kakushin (Inovação), que são semelhantes ao Kaizen, mas possuem uma perspectiva diferente para abordar a melhoria em processos. Assim, os 3K’s formam uma metodologia, baseada em etapas, que visa a alteração dos processos e do pensamento das pessoas.

 

1) Kaizen:

O Kaizen é uma abordagem para resolver problemas, seja tanto uma dificuldade que precisa ser resolvida quanto uma situação prevista. São pequenas melhorias e mudanças incrementais que implementadas produzem resultados significativos com maior rapidez, agilidade e com menor risco possível. Assim, o Kaizen busca a melhoria da produtividade, redução de desperdícios, eliminação de trabalho pesado que não agrega valor no processo e transformação no local de trabalho de modo a torná-lo mais agradável.

 

Quer saber mais sobre o Kaizen? Confira esse texto sobre como implementâ-lo no seu negócio

 

2) Kaikaku:

A aplicação do Lean Manufacturing em uma empresa exige mudanças que muitas vezes podem ser consideradas radicais. Dessa forma, surge o conceito Kaikaku, que muda de forma radical os processos, gerando assim uma grande melhoria após a implantação. Pela forma de abordar os problemas, oferecendo uma mudança drástica, que é considerado um método de comportamento radical. É justamente nisso que o Kaikaku se difere do Kaizen, pois este traz uma melhoria contínua, que é conquistada gradualmente, e o Kaikaku exige essa mudança de forma mais brusca.

3) Kakushin:

O Kakushin significa, resumidamente,  inovar e renovar o atual estado da organização. O método é voltado para novas formas de abordar um problema, seja ele bom ou ruim. Além disso, o Kakushin influencia fortemente no ambiente de trabalho, causando uma grande mudança cultural , já que implica na modificação de algumas atitudes e comportamentos dos indivíduos. Ademais, possui uma forte relação com a melhoria de processos, pois atua de ponta a ponta, agregando valor ao produto final e eliminando desperdícios, como um dos objetivos do Lean Manufacturing.

 

 

Aplicação dos 3K’s

Como dito antes, para aumentar a produtividade e qualidade, além de eliminar desperdícios, os 3K’s podem ser implementados em conjunto, mas em seus respectivos tempos. Os seus componentes complementam um ao outro numa organização, realizando pequenas melhorias contínuas, transformando sua marca e cultura e ao mesmo tempo inovando.

 

Ao aplicar o Kaizen, há o ganho da experiência e conhecimento do “chão-de-fábrica” sem um alto investimento. Ao longo do tempo, quando acionado o Kaikaku, espera-se projetos de melhoria mais sofisticados com maiores prazos de desenvolvimento, além da necessidade de um investimento maior. Por último, ao aplicar o Kakushin, altera-se completamente a estrutura do projeto em um longo período de tempo com a possibilidade de levar a empresa para outro patamar.

 

Vale ressaltar que, ao seguir a ordem Kaizen-Kaikaku-Kakushin, o risco aumenta proporcionalmente, uma vez que a organização parte para medidas mais flexíveis, saindo da “zona de conforto” em que se encontra. Entretanto, com a competência dos operadores, além da experiência presente no projeto junto às ideias revolucionárias, o alto risco pode ser compensado com um lucro e uma produtividade cada vez maior.

 

Exemplo dos 3K’s

Para maior entendimento dos conceitos apresentados, imagina-se uma empresa fabricante de motores de combustão interna. Ao ser apresentado a metodologia Lean, o gerente visa o aumento da produtividade e a potencialização dos seus resultados.

 

 

Como visto no exemplo, observa-se uma tendência no crescimento da empresa, à medida que os 3K’s vão sendo aplicados, tanto o risco quanto a possibilidade de se destacar no mercado aumentam exponencialmente.

Quer o lean na sua empresa?

Uma vez esclarecidos o que é lean e seus desperdícios, além de sua relação com o Kaizen, Kaikaku e Kakushin, é possível perceber as melhoras que essa metodologia pode trazer para sua empresa.

 

Caso tenha dúvidas, ou deseje aplicar esse método em seu negócio, clique aqui para marcar uma reunião exclusiva e gratuita com nossos especialistas!

Gerenciamento de riscos: o que é e como fazer?

Você busca se preparar estrategicamente para os riscos que sua empresa pode estar correndo? Nesse artigo, você entenderá melhor sobre o gerenciamento de riscos.

O que são riscos?

Conforme o Guia PMBOK, destinado a apresentar as melhores práticas de gerenciamento de projetos no geral, “risco é um evento ou uma condição incerta que, se ocorrer tem um efeito positivo ou negativo em um ou mais objetivos do projeto, como escopo, prazo, custo e qualidade”. Pensando na realidade do dia a dia de uma empresa, os riscos costumam estar associados a qualquer planejamento de projeto em futuro próximo, como a implementação de novas práticas, métodos e ferramentas, além dos projetos mais longos, que visam gerar maior impacto no processo de produção.  Os riscos existirão para qualquer um desses contextos, e para mitigá-los, é importante fazer o gerenciamento desses.

O que é o gerenciamento de riscos?

O gerenciamento de riscos é a busca por prevenir os eventos negativos, por meio do planejamento de respostas antecipadas aos pontos mais delicados do plano. Ademais, em consequência dessa gestão feita aumentam-se as oportunidades de ocorrência dos eventos positivos e, assim, caminha-se na direção do objetivo do projeto.

Vantagens do gerenciamento de riscos

Passo-a-passo do gerenciamento de riscos e possíveis ferramentas para serem usadas como auxílio

A seguir, apresentaremos a sequência mais lógica para lidar com a incerteza envolvida nos riscos.

 

 

 

 

gerenciamento de riscos

 

Um exemplo prático que podemos citar do nosso cotidiano aqui na PJ é que ao iniciarmos o planejamento de um projeto, nós elencamos os possíveis riscos, levantamos suas causas e avaliamos as probabilidades de ocorrerem, bem como os impactos de cada um. Além disso, pensamos nas possíveis prevenções e correções. Tudo isso é feito por meio de ferramentas para conseguirmos monitorar o status de todas essas ameaças ao longo do projeto.

Agora que conheceu mais sobre o gerenciamento de riscos, caso tenha interesse em aprofundar mais sobre como evitá-los, saiba também sobre Poka Yoke: Como criar um sistema à prova de falhas.

Sente a necessidade de um auxílio para melhorar o gerenciamento de riscos da sua empresa? Não perca essa oportunidade e entre em contato conosco!

Como implantar um Escritório de Projetos?

Atualmente, muitas empresas têm vontade de ter um escritório para gerenciar projetos integrado em sua estrutura, porém muitas vezes não sabem quais são suas funções respectivas e nem os benefícios de ter um modelo organizacional que roda por projetos. Assim, dificultando a implementação de um Escritório de Projetos dentro da instituição.

Afinal, o que é um Escritório de Projetos?

A princípio, um Escritório de Projetos também conhecido como PMO (Project Management Office) é um departamento, que se encarrega pela definição e manutenção dos padrões de gerenciamento de projetos empresariais e também se trata de uma estrutura gerencial responsável por padronizar processos de governança relacionados a programas sob a sua tutela. Mas nem todo escritório de gerenciamento de projetos desempenha a mesma função dentro de uma empresa. Eles possuem 3 tipos:

Partindo desses 3 modelos, é importante frisar que eles não são sequenciais e que uma empresa pode abranger tanto um, como diversos tipos de PMO em sua composição. Para o bom funcionamento do seu Escritório de Projetos, é fundamental que você opte pela melhor configuração dele. Entretanto isso vai depender de diversos fatores, como os seus objetivos, a sua cultura e o seu contexto.

Como implementar um Escritório de Projetos?

Como foi visto antes, é necessário que o seu Escritório de Projetos esteja adequado para a sua empresa. Então o primeiro passo para implementá-lo é justamente o entendimento da sua função e a definição do seu PMO, assim, delimitando os responsáveis e seus encargos e também alinhando a sua relação com os outros setores.

Após essa etapa, vem a elaboração dos processos de análise de demanda. Nessa parte, será estruturado a forma como as demandas chegam ao escritório, abrangendo tanto a identificação passiva quanto a ativa. Então, é definido como essas demandas serão compreendidas e priorizadas, para que os projetos sejam levantados, assim, realizando o planejamento e validação deles.

Posteriormente, vem a fase de elaboração da metodologia e processos de controle. Nessa fase, é determinada a rotina de trabalho dos trabalhadores do escritório. Aqui são analisados diversos pontos e se define a metodologia de trabalho, os ritos, o gerenciamento do projeto e a gestão do conhecimento. Além disso também são estabelecidos os processos de controle, assim, definido os indicadores de acompanhamento e seus procedimentos de coleta e análise.

Por fim, vem a fase de estabilização. Aqui, toda estrutura já está definida, mas para começar a rodar o PMO, o alinhamento e a capacitação são fundamentais. Então, são realizados treinamentos e workshops com todos funcionários do escritório envolvidos e cabe a eles promover a cultura de projetos dentro da empresa. Fora isso, ainda é importante uma última etapa que é a alavancagem do projeto piloto que, escolhido de maneira estratégica, serve para entender quais são os caminhos a serem trilhados e o que ainda é preciso adaptar dentro dos processos.

Quais são os benefícios de ter um Escritório de Projetos?

Após entender o que é um Escritório de Projetos e como implementá-lo, aqui vão alguns benefícios que ele pode trazer para a sua empresa:

Esses são alguns dos benefícios que uma empresa que roda por projetos e que tem uma estrutura respectiva para isso, possui. Vale ressaltar que segundo uma pesquisa da pm solutions  em 2016,  85% das empresas tinham um PMO, e pelo menos 30% das que não possuíam, tinham interesse em ter um. Assim, evidenciando a força que ele tem no mundo corporativo.

Dessa forma, fica evidente o quão importante é um escritório de projetos dentro de uma empresa moderna. Caso você tenha interesse em implantar um, é interessante que entenda que se trata de um processo que demanda muita dedicação, tempo e conhecimento. Então a PJ Consultoria ficaria feliz em auxiliar na condução da implementação de um Escritório de Projetos dentro da sua empresa.

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Como fazer o controle de estoque da sua empresa?

Nesse texto, vamos abordar os principais conceitos relacionados a um sistema de controle de estoque, explicando um pouco sobre os diferentes tipos que existem, métodos e boas práticas de gestão e, por último, a importância de se ter um controle de estoque eficiente e como isso pode reduzir seus custos e aumentar a produtividade da sua empresa.

 

O que é estoque? 

Estoque são acumulações, sejam essas de matérias-primas, materiais em processo, suprimentos ou produtos acabados que surgem em diversos pontos de um processo produtivo.

Controle de Estoque

Como deve ser feito o controle de estoque?

Um sistema de controle de estoque se baseia na análise de como o processo de estocagem se dá em uma empresa e a proposição de melhorias para esse processo, tendo como base os dados obtidos de forma a torná-lo mais eficiente.

Em seu livro: “Gestão de Estoque”, de Bráulio Wilker, o autor fala sobre os três principais objetivos da gestão de estoque:

 

1- Maximizar o nível de atendimento da demanda por meio de mercadorias em estoque;

2- Reduzir os custos totais com estoque;

3- Otimizar a eficiência operacional mediante essa redução de custos.

 

Para saber mais sobre controle de custos, clique aqui.

 

Quais tipos de estoque existem?

Existem diversos tipos em diferentes empresas, uma vez que cada um deles é utilizado para atender as necessidades e as particularidades de cada organização.

Um exemplo disso é o estoque de antecipação, utilizado por empresas frente um período de alta demanda, por exemplo nas lojas de presentes para o Natal.

Outro exemplo é o estoque de ciclo, que é aplicado na indústria da moda para acompanhar demandas constantes, mas focadas em produtos diferentes, como roupas de inverno e verão. Por último, temos o estoque de proteção, utilizado por montadoras do mundo todo para se proteger de variações de preços e fornecimento.

Existem diversos outros tipos, mas o que vamos dar foco nesse texto é o estoque mínimo, ou seja, um nível de estoque de segurança que consiga acompanhar a demanda, mas que não gere custos excessivos.

 

Métodos e boas práticas de gestão de estoque

Vários métodos de gestão de estoque podem ser aplicados para diferentes empresas. Um deles é o método de custo específico, no qual se atribui um valor monetário a cada unidade do estoque, para melhor compreender os custos totais deste.

Além disso a curva ABC, que tem como base o Princípio de Pareto, também pode ser utilizada para direcionar o seu planejamento e controle dos itens baseado no seu grau de prioridade em relação aos demais produtos estocados.

Com relação a boas práticas de gestão de estoque, existem sugestões de fácil aplicabilidade e grande impacto na otimização de custos operacionais.

 

Registo de entradas e saídas:

A falta desses registros é mais comum do que parece e são de suma importância para uma análise e controle fidedigno do sistema de estocagem;

 

Inventário de materiais:

Um inventário dos produtos em estoque é fundamental não só para ter maior controle sobre o setor, como também é imprescindível para a validação dos sistemas de registro de entradas e saídas supracitado;

 

Integração do setor de estoque com outras áreas:

Certificar-se de que a comunicação entre os setores da empresa, sobretudo os de Compras e Vendas, está clara e que o compartilhamento de informações está se dando de forma eficiente é vital para uma gestão otimizada do estoque;

 

Organização:

Não basta aplicar os conceitos acima se o estoque da empresa se encontra desorganizado, tumultuado e mal planejado fisicamente. Nesse sentido, é necessário que esse esteja sempre limpo e organizado, que as mercadorias e matérias-primas sejam separadas por departamento e que os produtos mais utilizados estejam em locais de mais fácil acesso;

Além dos pontos já mencionados, o Kanban é uma ferramenta que pode auxiliar no controle do estoque. Isso porque se pauta nos princípios de estoque mínimo e consegue demonstrar, de forma intuitiva e visual, quais as prioridades de compra no momento, sempre tendo como base um acompanhamento da demanda.

 

Você pode conhecer outras ferramentas de cunho gerencial clicando aqui .

 

Lote Econômico:

Por fim, um dos conceitos e ferramentas mais importantes quando abordado o estoque mínimo, é o lote econômico. Esse cálculo, que leva em conta todos os custos de fornecimento e estocagem dos produtos permite atingir a máxima eficiência do setor, organizando as compras (entradas) em lotes mais economicamente vantajosos para empresa. Dessa forma, o lote econômico evita que hajam exageros e excesso de capital parado em estoque.

 

Importância e impacto de um controle de estoque eficiente

As vantagens de se investir em um controle de estoque podem ser identificadas na análise de resultados da empresa. É possível analisar quanto dinheiro já se ganhou por haver um planejamento bem feito das mercadorias, mas também quanto já se perdeu pela falta desse.

 

Os principais benefícios são:

– Mantém as atividades produtivas em andamento, aumentando a sua eficiência;

– Proporciona um importante diferencial competitivo;

– Uma vez que o estoque está diretamente vinculado aos resultados financeiros da empresa, uma boa gestão desse setor impacta também em redução de custos e desperdícios;

 

Caso queira conhecer mais sobre os gastos de uma empresa e como controlá-los, clique aqui.

 

Conclusão

Nesse sentido, pode-se concluir que um sistema otimizado de controle de estoque  torna mais eficientes todos os processos de uma empresa, permitindo aumento de produtividade, redução de custos e desperdícios e evitando situações como demandas reprimidas ou superproduções. Como resultado, possibilita maior controle e análise sobre toda a cadeia produtiva da empresa.

 

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Entre em contato com nossa equipe pelo formulário abaixo, e caso queira saber de algum assunto relacionado, navegue pelo nosso blog ou nossas redes e descubra muitas outras dicas e informações.

 

Você conhece o método DMAIC ?

 

Muitas vezes vemos empresas implementando métodos que buscam melhoria em seus processos, porém, não olham para o objetivo como “um todo” e acabam se perdendo futuramente em novos problemas. E se fosse possível aplicar um método cíclico e focado na melhoria contínua? Nesse artigo, você vai ver um pouco mais sobre o DMAIC, um método enxuto com foco na qualidade.

Contextualização

O método DMAIC, de origem no Six Sigma, com foco na robustez e qualidade nos processos, surgiu como uma tentativa de solucionar um impasse encontrado pela Filosofia Lean, que foca na melhoria contínua. Entendia-se que havia a necessidade de criar uma ferramenta que fosse enxuta, de acordo com a metodologia Lean, e, ao mesmo tempo, periódica e acessível para consulta em ocasiões futuras.

Nos anos 1980-1990, tanto a Motorola quanto a General Eletric (GE) utilizaram esse método e aprimoraram a qualidade nos seus processos, influenciando na rotina de produção e na eliminação de desperdícios. Certamente, após esses acontecimentos, o DMAIC ganhou alta notoriedade em meio ao gerenciamento de processos.

Afinal, o que é o DMAIC ?

A sigla DMAIC pode ser destrinchada em 5 palavras que definem o escopo de sua atuação, sendo elas:

Exemplo de aplicação do DMAIC

Para maior esclarecimento do método, vamos imaginar o gestor de um hospital lidando com reclamações frequentes feitas pelos clientes relacionadas a falta de materiais básicos. 

O primeiro passo seria definir o problema e como solucioná-lo. Com um brainstorming, chegou-se à conclusão de que era necessário aumentar a disponibilidade dos materiais.

Após essa etapa, o gestor faz um alinhamento dos dados disponíveis, como o registro de faltas de materiais, atividade dos fornecedores e o estoque. Disponibilizados esses dados, o passo seguinte seria analisá-los, a fim de encontrar suas causas. Neste exemplo, as causas encontradas foram a baixa frequência da revisão do estoque e o baixo desempenho dos fornecedores.

Em cima dessas conclusões, é elaborado um plano de melhoria, visando aumentar a frequência da revisão dos estoques e a implementação de um sistema criterioso de avaliação de fornecedores.

Na última etapa, é fundamental controlar as ações realizadas com ferramentas auxiliares. A carta de controle é uma ferramenta bastante usada nessa parte, pelo fato de monitorar os limites de variabilidade das medidas (neste caso, a ocorrência da falta de materiais).

Vantagens e desvantagens

O método apresenta algumas vantagens decorrentes do seu uso, dentre elas:

Entretanto, como a maioria dos métodos, o DMAIC apresenta algumas desvantagens:

DMAIC x PDCA

O PDCA (Plan, Do, Check, Action) e o DMAIC são bem semelhantes, às vezes são até confundidos. Bem, ambos se referem a implementação de uma cultura de melhoria contínua na empresa. É possível perceber duas diferenças ao fazer essa comparação, são elas:

Vale ressaltar que o método DMAIC é mais utilizado com ferramentas do Six Sigma, já o PDCA é trabalhado em conjunto com a metodologia Kaizen, dita uma filosofia japonesa.

Caso tenha interesse de saber mais sobre o PDCA também, basta acessar esse link.

A importância da melhoria contínua

Uma vez esclarecida a atuação que pode ter o DMAIC na melhoria contínua da sua empresa, vale ressaltar que o fator fundamental para evitar impasses futuros é, justamente, conter e padronizar esses processos. Apesar de envolver poucas palavras, o método abrange diversas partes da empresa.

Você pode conferir um pouco mais sobre como podemos ajudar sua empresa a atuar na melhoria dos processos clicando aqui!

Como realizar uma análise de investimentos estratégica

Você sente que desperdiça recursos e obtém pouco retorno na sua empresa? Constantemente empresas usam seu capital para “apagar incêndio” e deixam sua estratégia de lado. As metodologias de análise de investimentos podem te ajudar a criar uma estratégia de investimento e, através da organização e estruturação, fazer com que você planeje o seu retorno no curto, médio e longo prazo!

Investimento Real: O que é:

Naturalmente, todos os investimentos sempre possuem alguma ou algumas motivações por trás. Seja aumentar a satisfação de seus clientes, gerenciar melhor os funcionários, otimizar processos ou prospectar mais clientes, se espera um resultado de qualquer investimento realizado. Entretanto, de acordo com a motivação desse investimento, pode-se considerá-lo como um investimento real ou financeiro. Por exemplo, um dono de uma livraria que pretende mudar o modelo de negócios e o espaço da livraria, adicionando um “espaço-leitura”, possui uma motivação diferente de um CEO que compra um ativo financeiro no mercado esperando retorno ao longo prazo. Enquanto no primeiro caso a motivação é a de fixar os clientes e evitar que “migrem” para os espaços concorrentes, no caso do CEO a única expectativa com o investimento é o retorno financeiro e a valorização dos ativos da empresa.

Os investimentos reais são aqueles que têm como objetivo final o aumento da venda ou produção de bens ou prestação de serviços. Como no primeiro exemplo, onde existe um custo (gasto) para a compra do novo mobiliário e reformar o espaço e há um benefício esperado no futuro (que os clientes fiquem mais tempo na livraria), e, claramente, essa retenção dos clientes gerará um aumento do volume de vendas na livraria e, se tiver sido uma boa escolha, fará com que o investimento se pague no longo prazo.

Como fazer a Análise de Investimentos Reais? 

Depois de se ter mapeado e levantado as possibilidades de investimento dentro da empresa, é necessário que se priorize alguns desses investimentos para que a alocação de recursos seja feita da melhor maneira. Para isso, é preciso que se analise as diferentes oportunidades e suas interfaces, equilibrando os conceitos de custos, riscos e retorno:

O custo de oportunidade: O que é e como calcular?

A melhor definição de custo de oportunidade é “o benefício que você perdeu por uma determinada escolha realizada”. Você provavelmente lida com o custo de oportunidade em muitas das escolhas que você faz no seu dia-a-dia. Já em um contexto empresarial, as decisões são muito mais difíceis de serem tomadas por envolverem tempo e dinheiro. Se a empresa adquirir um maquinário que dura apenas metade do tempo que foi planejado para durar, por exemplo, evidencia uma tomada de decisão ineficaz e um investimento ruim. Provavelmente, a compra foi realizada pensando em um aumento de volume de negócios da empresa que não foi atingido.

O cálculo do custo de oportunidade, é específico e relativo de cada circunstância. Quando o assunto é investimento, entretanto,  felizmente, a situação é mais simples. Existem indicadores, como a Selic e o CDI, que são seguros e confiáveis para a avaliação de um investimento. Para se calcular custo de oportunidade de um Investimento Real, uma boa estratégia é levantar todos os gastos que serão necessários para o investimento e estimar o retorno esperado com a aquisição, e, assim, comparar esse valor com o retorno de um investimento em algum tipo de Renda Fixa, por exemplo.

Uma das ferramentas para se fazer esse cálculo é a Calculadora do cidadão oferecida pelo Banco Central.

analise de investimento

Riscos e Retorno: Qual o equilíbrio ideal para sua empresa?

No mundo dos investimentos, risco e retorno são sempre dois conceitos que andam de mãos dadas. Naturalmente, quanto maior o risco, maior o retorno esperado sobre o valor investido. Para garantir o objetivo esperado com o investimento, é fundamental que você saiba como otimizar o equilíbrio entre esses dois conceitos.

O primeiro passo é conferir se o objetivo está bem definido para todos os afetados pelo investimento, e se ele é SMART: específico, mensurável, alcançável relevante e temporal. Isso faz com que todos os funcionários envolvidos saibam onde a empresa quer chegar e até quando têm para alcançar esse objetivo. Após a clarificação do retorno esperado e a garantia que está alinhado com a estratégia da empresa, é necessário levantar os riscos de mercado, liquidez, crédito, operacionais e legais e compará-los com o perfil de investimento da empresa (conservadora, moderada ou agressiva). 

É importante também, para ter uma análise de investimento mais assertiva, possuir um negócio que é gerido a partir da estratégia, confira aqui, um post onde nós ensinamos a você a como gerir sua organização.

Gostaria de agendar uma reunião gratuita para ajudarmos sua empresa a realizar uma análise de investimentos?

Assim, com as oportunidades de investimento mapeadas e priorizadas, com os retornos almejados bem clarificados e definidos, e com os riscos de investimento alinhados com o perfil da empresa, você já tem todos os insumos para fazer o investimento mais adequado para sua empresa e só basta esperar para ver os retornos! Nessa fase, é importante se manter atento quanto aos resultados. Uma boa prática é monitorar os indicadores do investimento semanalmente e verificar se a estratégia planejada condiz com a realidade e tomar decisões embasadas!

Caso você se interesse em compreender melhor como um projeto de Análise de Investimentos pode ajudar a sua empresa a utilizar melhor as informações que vocês já tem para alavancar a tomada de decisões no seu negócio, não perca essa oportunidade e entre agora em contato conosco por ESSE LINK.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   Autor: Felipe Malta

Gerenciamento da Rotina: como implementar?

Você enfrenta dificuldades no dia a dia da sua empresa, sente uma falta de padronização e baixa produtividade? O Gerenciamento da Rotina pode solucionar essas dificuldades e otimizar os resultados!

 

O que é Gerenciamento da Rotina?

 

O Gerenciamento da Rotina tem por objetivo nortear as ações cotidianas realizadas na organização, para que os colaboradores entendam suas responsabilidades, além de identificar e corrigir problemas nos processos. Dessa forma, o gerenciamento visa otimizar resultados, aumentar a qualidade do trabalho e minimizar os custos.

 

Segundo Vicente Falconi, em seu livro Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia “O segredo do bom gerenciamento está em se saber estabelecer um bom plano de ação para toda meta de melhoria que se queira.”

 

Quais são as dificuldades enfrentadas no dia a dia das empresas?

 

Alguns obstáculos que ocorrem na rotina de trabalho das organizações são:

 

Quais são os benefícios do Gerenciamento da Rotina?

 

Um bom gerenciamento traz uma série de benefícios para as empresas entre eles estão:

 

Como implementar?

 

Chegamos agora na parte essencial que é entender os passos para implementá-lo na sua empresa:

 

Entendimento e análise dos processos

O primeiro passo é entender e analisar os processos da organização e reunir as melhores práticas existentes nos fluxos de cada tarefa, a fim de realizar a padronização.

 

Levantamento e análise de problemas

Nessa etapa são identificadas as atividades críticas, aquelas que se não forem bem executadas causam um grande impacto na empresa. Assim, o foco é identificar e priorizar as causas raízes dessas anomalias.

 

Planejamento de melhorias

Após a identificação dos pontos críticos é o momento de definir as melhorias, elaborar planos de ação e formas de mensurar o resultado que será alcançado. Portanto, nessa etapa são definidos metas e indicadores para alcançar uma melhora nos parâmetros de resultados dos processos.

 

Implementação de melhorias

O último passo é executar as melhorias que foram traçadas nos planos de ação, realizando auditorias para averiguar se os processos estão de acordo com o planejado.

 

Veja um case de sucesso sobre como a PJ Consultoria atuou na Evo Equipamentos melhorando seus processos.

 

Quais ferramentas utilizar no gerenciamento?

 

Para realizar o Gerenciamento da Rotina geralmente é utilizado o ciclo PDCA, que está relacionado à melhoria contínua, porque a cada finalização das 4 etapas, caso o resultado esperado não tenha sido atingido, inicia-se novamente.

 

ciclo PDCA com as quatro etapas a serem aplicadas no Gerenciamento da Rotina

Ciclo PDCA

 

O ciclo é composto pelas seguintes etapas:

1. Planejar (Plan):

Essa etapa é o momento de identificação do problema e investigação de suas características. É recomendado desdobrá-lo em problemas menores, que podem ser mais facilmente resolvidos. Em seguida, são analisadas as causas e organiza-se um plano de ação para cada uma das causas dos problemas menores.

 

2. Executar (Do):

Durante a etapa de execução é colocado em prática os planos de ação, tendo como objetivo bloquear as causas fundamentais levantadas na primeira etapa. Portanto, é importante informar e treinar os colaboradores sobre os procedimentos padronizados, além de informá-los sobre as metas e objetivos.

Uma técnica utilizada para a implementação dos planos de ação é a 5W2H, que consiste em responder as perguntas “O quê?”, “Por quê?”, “Quem?”, “Quando?”, “Onde?”, “Como?”, “Quanto?”. Dessa forma, há uma melhor descrição das ações que serão tomadas e é atribuído a responsabilidade a um ou mais colaboradores específicos.

 

3. Checar (Check):

Esse é o momento de checar a efetividade dos planos que foram executados, mensurar os resultados atingidos e verificar, caso o resultado tenha sido insatisfatório, se todas as ações foram colocadas em prática.

 

4. Agir (Act):

Por fim, o objetivo dessa etapa é realizar as correções e melhorias necessárias que foram identificadas na terceira etapa, como também padronizar os ganhos obtidos no processo.

 

Melhore o desempenho da sua empresa agora mesmo implementando essa metodologia

 

Com essa metodologia é possível estar melhorando continuamente os processos e resolvendo os principais problemas da sua empresa que impedem ela de crescer. Dessa forma, o Gerenciamento da Rotina é fundamental para manter a competitividade da sua empresa e melhorar cada vez mais a qualidade do seu produto/serviço.

Para entender melhor como implementá-la na sua empresa baixe nosso ebook gratuito “Como aumentar a produtividade empresarial” para mapear, padronizar e otimizar os processos da sua organização.

 

Se quiser saber como a PJ utiliza desses métodos em seus projeto clique aqui e veja nossos cases de sucesso!

 

Entre em contato com nossa equipe pelo formulário abaixo, e caso queira saber de algum assunto relacionado, navegue pelo nosso blog ou nossas redes e descubra muitas outras dicas e informações. 

 

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Como fazer uma boa Pesquisa de Mercado que te trará resultados!

Você tem dificuldades para fazer uma boa pesquisa de mercado de forma rápida e prática? Acredite, você não está sozinho. Muitas pessoas passam pelo mesmo desafio na hora de fazer uma pesquisa de mercado realmente eficaz.

O que é pesquisa de mercado?

Primeiramente, a pesquisa de mercado é uma maneira de conhecer o mercado em que você está ou deseja se inserir, obtendo insumos para tomadas de decisões estratégicas que podem definir se você terá ou não sucesso no seu negócio. 

Imagine, por exemplo, abrir um empreendimento de imóveis em uma região em que as pessoas não tem interesse em morar. Esse poderia ser o desastre para a construtora, se não fosse pela contratação da PJ UFMG para fazer uma pesquisa de mercado com a população da região, confira esse case de sucesso AQUI!

 

Como fazer uma pesquisa de mercado

Como fazer uma pesquisa de mercado efetiva?

Para realizar uma pesquisa de mercado precisamos, primeiramente, ter em mente alguns pontos:

 

Qual seu objetivo com a pesquisa?

Se você não sabe o que quer descobrir e quais insumos você deseja adquirir, todo o resto da sua pesquisa será desorganizado e não te trará as respostas que você deseja responder. 

É muito importante, também, entender qual o público-alvo da sua pesquisa, seja consumidores de uma determinada região, fornecedores, concorrentes, ou clientes em geral.

 

Qual tamanho da sua amostra?

Com seu objetivo e público-alvo definidos, você consegue calcular o tamanho de sua amostra. Essa amostra de pessoas que serão entrevistadas deve possuir tamanho necessário para ter uma confiabilidade alta e uma pequena margem de erro. 

No mundo digital há várias ferramentas que conseguem estatisticamente calcular o tamanho da sua amostra. A mais confiável, e utilizada por nós, é da empresa Survey Monkey, que é bem intuitiva e cumpre com sua função. 

 

Como fazer a coleta de dados?

Chegamos aqui na parte que realmente importa, como fazer a pesquisa de mercado com seu público-alvo? Como criar os questionários e perguntas? De onde tirar esses dados?

 

Primeiro, temos que entender que existem dois tipos de pesquisa:

 

1) Pesquisa primária;

Quando você contrata ou realiza as pesquisas com os indivíduos, onde são aplicados entrevistas e questionários.

 

2) Pesquisa secundária;

Quando você realiza uma desk research, ou seja, utiliza de dados da internet, artigos acadêmicos, sites governamentais, e guias ou relatórios realizados por instituições ou empresas privadas.

 

A pesquisa secundária é muito importante e conseguirá te trazer vários insights e ajudar bastante na sua pesquisa de mercado, entretanto, normalmente só ela não basta para responder às suas perguntas. 

 

Canais comuns para a pesquisa secundária são: o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e o Instituto de Pesquisa Econômica, conhecidos como IBGE e IPEA .

 

Outro site governamental interessante de se pesquisar é o  Portal Brasileiro de Dados Abertos , nele são disponibilizados dados de organizações como Anatel, ANAC e BNDES.

O Google também possui uma ferramenta para essa tarefa, o Google Data Explorer, nele você consegue pesquisar e analisar dados de todo globo, em diferentes formatos e temas.   

 

 Fazer a pesquisa primária, além da secundária, é trivial para ter uma maior assertividade e entender como as pessoas da região que você irá entrevistar realmente se comportam. 

 

Elabore as perguntas certas.

Um erro muito comum na hora de realizar o questionário é enviesar as perguntas, e dessa maneira obter respostas que não são confiáveis.

Para evitar isso durante a execução do planejamento da pesquisa é importante manter a imparcialidade, sempre procurando por segundas opiniões e feedbacks.

 

Não subestime a Pesquisa piloto!

A pesquisa piloto é uma aplicação do seu questionário com uma pequena parte de sua amostra. Com ela você consegue validar as suas perguntas e analisar se está faltando algum dado, ou se alguma pergunta está enviesando o seu entrevistado, podendo transformar negativamente o seu resultado final.

Após a pesquisa piloto o questionário deve ser readequado e reaplicado.

 

Analise e faça o cruzamento dos dados. 

Chegou a hora de terminar o serviço, após todo o trabalho e entrevistas você precisa entender o que aquelas informações que foram geradas estão te contando. Para isso, você precisa tabular os dados e analisar por meio de gráficos e relatórios.

 

Uma ótima ferramenta para esse fim é o Power BI, ferramenta da Microsoft de business intelligence.

Antes, porém, é importante lembrar dos seus objetivos com a pesquisa, e após isso começar procurar informações que podem agregar a você e sua empresa.

 

Comece pelos dados mais gerais e sinalize todos os dados que te chamarem atenção, depois analise as informações que estão muito discrepantes, seja positivamente ou negativamente.

Verifique se suas hipóteses estavam corretas e cuidado para não querer alterar e justificar dados, eles são o que são, e as vezes é difícil aceita-los.

 

Faça cruzamentos de perguntas que façam sentido e deixe tudo documentado. Dessa forma, você sempre poderá consultar seus relatórios quando precisar tomar alguma decisão.

 

Conclusão

Concluímos então, que para realizar uma pesquisa de marcado é necessário  tempo dedicado e muita análise crítica. Entretanto, seguindo os tópicos acima você conseguirá suas respostas, e assim alavancar seus negócios!

 

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Gestão estratégica: como engajar pessoas!

O que é gestão estratégica?

A gestão estratégica é determinada como o planejamento e execução de iniciativas com o intuito de atingir os objetivos de sua organização, acompanhamento do desempenho a partir de indicadores e proposições de melhorias contínuas ao longo do tempo. Muitas vezes, os principais problemas não estão em planejar ações ou definir indicadores, sim em executar o que foi definido. Para isso é necessário o engajamento das pessoas em todos os níveis (estratégico, tático e operacional).

Execução da Estratégia   

Para que a estratégia se torne algo intrínseco no dia a dia de um negócio temos que inicialmente realizar um bom planejamento estratégico composto por missão, visão, valores, objetivos, iniciativas, indicadores. Existem diversas metodologias que podem ser utilizadas, por exemplo, o Balanced Scorecard (BSC) que estabelece objetivos estratégicos não só para a área financeira, mas também para clientes, processos internos e aprendizado e crescimento auxiliando para que todas as vertentes sejam contempladas e que os propósitos sejam alcançados de forma sistêmica e concreta. 

Os funcionários devem ser envolvidos na elaboração do planejamento estratégico. Afinal, eles entendem as principais dificuldades enfrentadas que impedem o alcance dos objetivos estabelecidos. Esse é um dos primeiros passos para que a estratégia não seja engavetada. Afinal, quando as pessoas compreendem como o planejamento se relaciona com o seu trabalho é mais fácil de se engajarem e realizarem as iniciativas propostas.

O processo de envolvimento de todos os funcionários é constante ao longo da execução, podemos utilizar a Gamificação que por meio de mecanismos semelhantes ao de jogos motiva atingir objetivos. Além disso, para atividades que se repetem constantemente podemos utilizar a metodologia Poka Yoke, que padroniza tarefas e diminui a ocorrência de erros, um exemplo é um empregado que aponta diariamente a taxa de refugo de uma linha de produção e caso haja erros na coleta haverá um impacto na análise desse indicador. 

Como medir meu desempenho?

A mensuração de resultados é feita com os indicadores que foram estabelecidos e para que isso ocorra deve haver uma coleta constante dos dados necessários, algumas situações pode ser algo automático e outras há a necessidade de um responsável realizando a coleta. 

Um sistema de indicadores mais utilizado atualmente é o OKR (Objectives and Key Results) dividido em duas partes: os objetivos que são o que se almeja alcançar e os resultados-chave que são a forma como irei atingir. Essa metodologia auxilia a tornar mais palpável a estratégia. Os resultados-chave devem ser associados a cada empregado da organização de modo que eles saibam exatamente o que fazer para conquistar os objetivos. Exemplos:

A elaboração de um planejamento consistente é o ponto alto para que a mensuração seja efetiva. Para entender o desempenho que estamos tendo os parâmetros estabelecidos devem ter ligação direta com os objetivos. Além disso, deve-se sempre considerar o engajamento dos funcionários para que os esforços levem o seu negócio para o lugar desejado.  

Caso tenha alguma dúvida, ou deseje fazer um projeto para rever ou implementação de indicadores na sua empresa, entre em contato conosco ou marque uma visita gratuita!   CLIQUE AQUI